MP reage a Odebrecht e fala em 100 anos de prisão

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Coordenador da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol sugeriu que Marcelo Odebrecht, dono e ex-presidente da maior empreiteira brasileira, deve ser condenado a pouco menos de 100 anos de prisão; “Se formos somar as penas de todos os crimes em série, por incrível que pareça as penas somariam de 2 mil anos de prisão”, disse ele, em entrevista à rádio Bandnews FM; “Mas quando aplicamos a regra de crimes continuados, porque a pessoa cometeu uma série de crimes em sequência, a pena vai para muito menos que isso. A expectativa é de uma pena inferior a 100 anos de prisão”, afirmou; dias atrás, a Odebrecht contestou o MP, alegando que os procuradores fizeram transcrições erradas dos depoimentos de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras; Dallagnol também falou sobre o ex-presidente Lula e disse que ele não é alvo, mas fez uma ressalva: “até agora”

247 – O empresário Marcelo Odebrecht, dono e ex-presidente da maior construtora brasileira, pode ser condenado a pouco menos de 100 anos de prisão.

Foi o que sugeriu o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, em entrevista à rádio Band News.

“Se formos somar as penas de todos os crimes em série, por incrível que pareça as penas somariam de 2 mil anos de prisão”, disse ele. “Mas quando aplicamos a regra de crimes continuados, porque a pessoa cometeu uma série de crimes em sequência, a pena vai para muito menos que isso. A expectativa é que uma pena inferior a 100 anos de prisão. Estamos fazendo nossas alegações finais e avaliando isso”, afirmou.

Marcelo Odebrecht está preso preventivamente há mais de seis meses, acusado de pagamento de R$ 137 milhões em propinas e de atrapalhar as investigações.

Dias atrás, a defesa da Odebrecht divulgou um vídeo de um depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, em que ele isenta Marcelo de qualquer participação nos desvios da Odebrecht. Os advogados alegam que o MP fez uma transcrição equivocada dos áudios – o que foi negado tanto pelos procuradores como pelo juiz Sergio Moro.

Dallagnol falou sobre o vídeo. “O tema do depoimento registra aquilo que é de interesse para a investigação, no sentido do que pode gerar de prova no processo de investigação penal. Não registramos as informações sobre as centenas de pessoas que não praticaram crime. O depoimento foi colhido quando Marcelo não era investigado. Não tínhamos nenhuma prova contra ele”, disse. “Os videos podiam ser consultados e, no final, a defesa de forma surpreendente diz que não consultou”, disse.

O procurador também disse que Marcelo está preso em razão de outras provas que surgiram ao longo do processo. “As provas que valem contra alguém são as provas na Justiça, não são aquelas colhidas lá trás pela polícia ou pela Procuradoria, mas as provas da Justiça. Paulo Roberto foi ouvido na Justiça e todos os advogados, inclusive os de Marcelo Odebrecht, tiveram oportunidade de fazer perguntas a ele e não fizeram”, disse.

Lula: até agora não

Dallagnol também respondeu a crítica do ex-presidente Lula de que ele seria o “prêmio” maior dos delatores. “Não direcionamos delação”, afirmou. Questionado sobre se Lula é ou não alvo, ele disse que “as investigações são dinâmicas, mas até agora Lula não se tornou alvo de nossa operação.”

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