PARA AGRIPINO, SAÍDA PARA TIRAR PAÍS DA ESTAGNAÇÃO É PRIVATIZAÇÃO (FOTO: DIVULGAÇÃO)
O presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), criticou as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a gestão Michel Temer “privatiza por não governar”. De acordo com o parlamentar, as privatizações, concessões e Parceria Público-Privada (PPP) são o caminho para tentar tirar o Brasil da estagnação econômica que se encontra, com uma dívida interna em torno de R$ 2,8 trilhões.
“Com a quebradeira que o país se encontra, que alternativa há para construir aeroporto, porto, rodovia, ferrovia senão aquela, que já deu certo, que são as concessões e privatizações? O Brasil vai deixar de fazer o que o mundo moderno faz?”, questionou José Agripino. “O país inteiro, de norte a sul, tem uma opinião sensata e madura no sentido de entender que herdamos do PT uma situação econômica dificílima”, acrescentou.
Nesta segunda-feira (11), em Juazeiro (BA), Lula afirmou que o governo em exercício está agindo para “desmontar programas sociais” e “vender o patrimônio” do país. Para Agripino, com afirmações como essas, o PT quer não somente assustar a população com “falácias” como se esquivar da responsabilidade por ter deixado o Brasil viver sua maior crise econômica, com um rombo de R$ 170 bilhões, só em 2016.
Agripino disse não ter dúvidas de que, atualmente, a única saída para tentar tirar o país da estagnação é por meio do capital privado. “O capital privado precisa chegar para fazer a infraestrutura que hoje falta no Brasil e para qual o orçamento próprio da União, em função da recessão instalada, não vai dispor deste recurso. Não há outro caminho”, frisou Agripino. “O que o Brasil passa hoje é, sem dúvida, decorrente de um erro que foi cometido lá atrás”, ressaltou o presidente nacional do DEM.
O parlamentar destacou ainda que em nada adiantou o governo do PT, na era Lula, comemorar o pagamento da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e hoje deixar o país com uma dívida interna trilionária cuja taxa de juros é de R$ 500 bilhões. “Na época, bateram no peito para dizer com ufanismo ‘não devemos mais nada ao FMI’ e hoje devem R$ 2,8 trilhões ao povo brasileiro, com o risco de não pagar. Essa é a constatação real”, ressaltou o senador potiguar.