SERÁ QUE ESSE É UM CAUSO VERDADEIRO? Só eles pra confirmarem.
.ERA BALA …Muita bala….Sei, não! Vamos ler.
(03-09-2007)
Estimados colegas policiais
Agora vou contar um causo, que se deu em meados dos anos 80, quando funcionava o presídio na ilha de Santo Antônio, onde certo dia houve uma fuga em massa e fomos convocados para fazer parte de uma equipe que iria em busca dos presos.
Faziam parte, além de mim, João Paulo, Leite, Norberto, Jaime, Duarte, Índio (Ji-paraná), Dr. Jandir e outros, que não me recordo.
Já fazia oito dias que nós estávamos na mata, nas proximidades de Mutum-Paraná, todos cansados e com fome, quando, ao amanhecer, avistamos uma casa e ao tentarmos nos aproximar, fomos recebidos a bala por três fugitivos que estavam na mesma, quando revidamos e partimos em direção à casa,.foi quando, de repente, ouvimos o grito do João Paulo: ME ACERTARAM, ME ACERTARAM.
Eu e outro colega fomos socorrer o mesmo, quando notamos que um galho de goiabeira havia cortado o supercílio dele e não um tiro.
Foi uma gargalhada só! E, alegria maior ainda foi quando chegamos à casa, encontramos duas latas de conserva e aproximadamente meio quilo de farinha…
Era tanta a fome que comemos como se estivéssemos deliciando um filé. Os presos só foram capturados dois dias depois, um deles baleado no pé.
Companheiro João Paulo, você também, com certeza, faz parte da História da Polícia Civil do Estado Rondônia.
Muito obrigado por sua amizade e por suas lembranças e me desculpe à brincadeira.