Pedro Marinho – Humberto Morais de Vasconcelos costumava jogar no lixo os inquéritos em tramitação

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O ex-secretário de Segurança Humberto Moraes de Vasconcelos, delegado oriundo dos quadros da Polícia Federal, foi nomeado na gestão do saudoso governador Jorge Teixeira de Oliveira,  Secretario de Segurança Pública de Rondônia, para suceder o saudoso Hélio Máximo, que havia sido nomeado Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

Humberto, era homem sisudo e de poucas falas e na sua gestão, desagradou muito aos servidores da Pasta, pois nunca fez questão de cativar e fazer amigos nos quadros da Polícia Civil e era muito conhecido pela sua rudeza, constatada em vários episódios.

Quando Humberto chegou a Rondônia, trouxe consigo informações equivocadas sobre nossos profissionais, em razão principalmente da morte do garimpeiro Assis, fato de grande repercussão a época, tendo Humberto demitido alguns delegados sem sequer oferecer aos mesmos o direito a ampla defesa, sendo, porém a demissão mais inexplicável  de todas elas, a do competente delegado Smith, que foi demitido apenas porque Humberto já o conhecia dos quadros da Polícia Federal e não simpatizava com ele, tendo ainda cerca de dez policiais por não concordarem com aquela truculenta gestão, solicitaram transferência para Roraima.    

Ele o secretário Humberto tinha algumas manias, dentre elas ele  do nada aparecia de surpresa nas delegacias da capital e também do interior do Estado e como tinha muita afinidade com os trabalhos cartorários, cumprimentava o delegado titular e logo pedia para ser levado ao cartório e solicitava então para manusear os inquéritos em tramitação.

Naquela época o efetivo era bem reduzido nos cartórios e existiam, portanto, em muitas delegacias fazendo o trabalho que deveria ser de  escrivães, agentes policiais ou agentes administrativos nomeados ad hoc, consequentemente o trabalho era bem difícil, razão pela qual se tomava os depoimentos e depois  eram colocados juntos e soltos na capa referente aquela apuração, mas sem numeração e as folhas soltas, ou seja, o escrivão só organizava todo inquérito depois do relatório quando numerava e junto com o delegado assinava todas as folhas e encaminhava para a Justiça.

O secretario na sua maneira rude, quando recebia aquela capa com os todos documentos soltos, por absoluta falta de tempo e condições dos incansáveis escrivães, olhava feio para ele escrivão e para o delegado e de rosto contraído rapidamente procurava uma lixeira e dizia: ‘Esse amontoado de papel vai para o lixo, pois inquérito tem formalidades e isso pode ser tudo menos um inquérito’, se retirando em seguida deixando todos atônitos.

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