Presidente do STF diz que medida é válida até análise do plenário
Ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). (Foto: Rosinei Coutinho)
O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), pôs ordem na casa e confirmou há pouco a liminar do vice-presidente, ministro Luiz Fux, suspendendo autorização para entrevista do ex-presidente e presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra cumprindo pena de 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
O ministro Raul Jungmann (Segurança Pública) havia endereçado a Toffoli uma consulta sobre qual decisão deveria ser cumprida, a de Lewandowski ou a de Fux. O presidente do STF decidiu que a entrevista está proibida até que o plenário se pronuncie, mas não marcou data para isso ocorrer.
Lewandowski havia autorizado na sexta-feira (28) a entrevista que tinha sido negada pela Vara de Execuções Penais do Paraná. O ministro afirmou que proibir Lula de falar e a Folha de entrevistá-lo representaria “censura”, mas, horas depois, Luiz Fux, vice-presidente, concedeu uma liminar ao Partido Novo suspendendo o entendimento do colega. Nesta segunda (1º), Lewandowski desafiou o despacho de Fux e autorizou novamente a entrevista, e ainda fez críticas ao colega.
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