‘A gente era virgem‘, diz Marta sobre o tempo de PT

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Waldemir Barreto: <p>Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. De pé, senadora Marta Suplicy (PT-SP). Foto: Waldemir Barreto /Agência Senado</p>
Com essa frase a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) explica por que ficou tanto tempo no PT e só saiu agora, recentemente, para se filiar ao PMDB, que deve lhe dar a legenda para disputar a prefeitura de São Paulo; “Era tão ingênua, que, quando penso, fico até constrangida. E mesmo na época do mensalão foi uma coisa chocante. Para quem não estava naquela panelinha, foi uma coisa chocante. Quando você vê o petrolão, então, esquece”.; na nova casa, ela se mostrou à vontade e já defende abertamente Michel Temer na presidência da República; “ele saberá reunificar o País”, disse Marta

SP 247 – A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) concedeu uma longa entrevista ao jornal Correio Braziliense, neste domingo, em que explicou por que ficou tanto tempo no PT.

“Era tão ingênua, que, quando penso, fico até constrangida. E mesmo na época do mensalão foi uma coisa chocante. Para quem não estava naquela panelinha, foi uma coisa chocante. Quando você vê o petrolão, então, esquece”, disse ela.

“Não fazia parte disso, entende? Isso nunca chegou perto de mim. A gente era virgem, entende? Existiu esse PT”.

Na mesma entrevista, Marta, que foi ministra da Cultura do primeiro governo Dilma, defendeu o afastamento da presidente. Segundo ela, nunca houve “uma situação tão difícil para um presidente”. Marta disse que “dificilmente o Congresso não acompanha essas condições de impeachment”.

Para Marta, “é além dela [Dilma Rousseff]. É pelo Brasil, pela possibilidade de a crise não durar mais 3 anos e pela possibilidade de uma união nacional que consiga ter uma liderança com credibilidade, porque isso ela não tem”.

Saída Temer

Segundo Marta, o vice-presidente Michel Temer seria uma pessoa capaz de “reunificar o País”.

“Tendo a possibilidade do vice, acho que é uma pessoa que teria essa liderança no sentido da credibilidade. Ele conseguiria fazer, pela sua habilidade, uma união nacional para a construção de um projeto de saída da crise e de desenvolvimento nacional para entregar este país em 2018 para uma eleição livre, e que a gente possa passar essa turbulência”, afirmou Marta Suplicy.

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