Diante da “pressão” feita por alguns parlamentares oposicionistas para que a presidente Dilma deixe a presidência da República, o ex-líder do PSDB no Senado e atual prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, afirmou que é “muito cedo para se falar” em impeachment; “É preciso prudência até para não desrespeitar a vontade de parte da população na eleição recente”, disse; o prefeito é o segundo tucano de peso a descartar um eventual impeachment da presidente; o governador de Goiás, Marconi Perillo, também rechaçou tal possibilidade
Amazonas 247 – Diante da “pressão” feita por parlamentares oposicionistas para que a presidente Dilma Rousseff (PT) deixa a presidência da República, o ex-líder do PSDB no Senado e atual prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, afirmou que é “muito cedo para se falar” em impeachment.
O tucano defende rigor nas investigações sobre os casos de corrupção na Petrobras, investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia e da Justiça Federal.
“Há uma crise muito aguda no Brasil, mas não estamos vivendo um caos. É preciso prudência até para não desrespeitar a vontade de parte da população na eleição recente”, afirmou Virgílio ao Estadão, nesta quinta-feira (12), durante evento no Rio no qual defendeu a candidatura de Manaus como uma das sedes do torneio de futebol durante a Olimpíada de 2016.
De acordo com o gestor, os escândalos na Petrobras devem resultar em punições rigorosas. “O mais importante agora é saber quem são os responsáveis e puni-los”, acrescentou.
Após os senadores tucanos Cássio Cunha Lima (PB) e Aécio Neves (MG) dizerem, nesta semana, que acham legítima a discussão sobre o impeachment da presidente Dilma (leia aqui), Virgílio é o segundo tucano de peso em nível nacional a descartar um eventual impeachment da petista.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, também havia rechaçado tal possibilidade. “Acho que a Dilma precisa ter condições de governabilidade, precisa tomar muitas medidas que só ela pode tomar, mas ela tem o direito a governar. Ela ganhou”, disse o governador nesta semana