Torcedores jogaram as próprias camisas, que o presidente e o ministro vestiram
Cláudio Humberto Cláudio Humberto 13/06/2019 às 00:24 | Atualizado às 01:32
Bolsonaro e Moro são aplaudidos na vitória do Flamengo em que o juiz não marcou pênalti
O presidente Jair Bolsonaro e o juiz Sergio Moro passaram no teste de multidão: foram muito aplaudidos no estádio.
O Flamengo venceu o CSA por 2 a 0 nesta quarta-feira (12), no estádio Mané Garrincha lotado, em Brasília, com direito a aplausos da torcida para dois personagens que estavam na plateia: o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Torcedores rubro-negros tiraram as próprias camisas e as jogaram para que Bolsonaro e Moro as vestissem, o que fizeram sob aplausos. Após o jogo, o ministro da Justiça publicou mensagem em sua conta @SF_Moro no twitter: “O CSA que me perdoa, hoje foi dia do Flamengo. Mas compensamos em outra data”.
O CSA foi prejudicado pelo juiz Douglas Marques das Flores, de São Paulo, ainda no primeiro tempo, quando deixou de marcar um pênalti claríssimo. Hesitante, levou cinco minutos para tomar uma decisão, até que, sob pressão da torcida do Flamengo, que ocupava quase a totalidade do estádio, ele amarelou.
O time carioca comente abriria o placar no segundo tempo, com gol de Vitinho, de cabeça, aos 20min do segundo tempo. Pouco depois, Gabriel ampliou a vantagem ao aproveitar rebote em chute de Willian Arão.
Com o resultado, o Flamengo foi aos 17 pontos e assumiu a terceira colocação do Brasileiro. Já o CSA se manteve na penúltima posição, com apenas seis pontos conquistados.
Show na arquibancada
O ministro da Justiça fez por várias vezes gesto de “V” de “vitória”, além de erguer o punho. Momentos antes do jogo chegaram o ministro Paulo Guedes (Economia) e o vice-presidente, Hamilton Mourão.
Bolsonaro interagiu com alguns torcedores e disse apostar em uma goleada do Flamengo por 4 a 0. O presidente torce pelo Palmeiras. Moro apostou em 3 a 0, em gestos com a mão, mesmo placar apontado por Guedes.
No intervalo do jogo, Bolsonaro e Moro conversaram alguns minutos a sós, em uma parte mais reservada da tribuna do estádio. O presidente e seus ministros deixaram o estádio assim que o juiz apitou o final da partida.
CSA
Jordi; Celsinho, Gerson, Leandro Souza e Carlinhos; Nilton (Patrick Fabiano), Didira, Apodi (Maranhão) e Jonatan Gómez; Victor Paraíba (Gérson Júnior) e Cassiano. T.: Marcelo Cabo
