Para o órgão, “a mera constatação de preços idênticos”, até os centavos, em trechos diferentes não é indício de cartel
Redação Redação 24/10/2019 às 00:00 | Atualizado às 20:42
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Cade passa a integrar comitê-executivo da Câmara de Comércio Exterior
Para o órgão, “a mera constatação de preços idênticos”, até os centavos, em trechos diferentes não é indício de cartel. Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado
Não impressionam o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) os fortes indícios de cartelização no setor aéreo, com preços de passagens coincidentes até nos centavos. Muito bonzinho com as empresas, o Cade, não quer ver indícios e nem averiguar a denúncia. O entendimento do Cade seria engraçado, não fosse trágico: não comprova cartel “a mera constatação de preços idênticos”. Apesar de as empresas acertarem preços muito elevados para rotas curtas. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Gol e Azul cobram R$1.832,85 pelo voo Ilhéus-Salvador, Latam e Gol cobram R$723,57 pelo trecho Brasília-Goiânia. Para o Cade, tudo bem.
Na American Airlines (nascida no livre mercado real), o trecho Brasília-Miami sai por R$1.512. Na Latam o menor valor soma R$3.141.
Para afirmar que combate cartéis, o Cade cita Varig, Transbrasil e Vasp que acertaram preços em 1999 e foram “punidas”… cinco anos depois.
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