Marcelo Camargo
Josias de Souza
O ex-ministro Eliseu Padilha desenvolveu uma tese sobre a compulsão de Ciro Gomes de atacar o PMDB e os peemedebistas. “O retrato que ele passa, quando obstinadamente agride a todos os peemedebistas, é o de quem pensa que o PMDB é grade de manicômio, na qual ele procura subir para ser notado.”
Em entrevista concedida há cinco dias, Ciro disse que tem alertado Dilma Rousseff e Lula “que é um erro grosseiro, que beira a irresponsabilidade, colocar esse lado quadrilha do PMDB na linha de sucessão.” Referia-se ao vice-presidente Michel Temer e ao presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Ciro referiu-se ao próprio Padilha como “Eliseu Quadrilha”. E o ex-ministro peemedebista: “Tenho 50 anos de vida pública e, ao contrário do que ocorre com ele, hoje não respondo a nenhum Inquérito ou processo, nem tive nenhuma condenação criminal. O debate com este indivíduo está sendo travado pelo PMDB no campo judicial, onde vai se intensificar.”
Padilha saiu em defesa do amigo vice-presidente da República: “Michel Temer, não tem nenhuma vinculação pessoal com ninguém que esteja sendo investigado ou acusado em qualquer das operações da Polícia e do Ministério Público Federal.”