Defensor ferrenho da governabilidade da presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro Ciro Gomes voltou a cutucar Michel Temer, hoje em Porto Alegre, e revelou que teve “imensa vontade de rir” ao ler carta escrita pelo vice-presidente para reclamar falta de apoio ao PMDB; “Aquilo foi de uma miudice (sic) sem precedentes e um ato de absoluto desrespeito levando em conta a gravidade da crise que o País está vivendo”; Ciro reforçou que não existem argumentos para o impeachment; “Impeachment não é remédio para governo que a gente não gosta”
247 – O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem sido defensor ferrenho da governabilidade da presidente Dilma Rousseff (PT) e sempre se posiciona contra o impeachment, criticando a ala peemedebista defensora do golpe. O alvo principal de Ciro tem sido o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Neste sábado, Ciro esteve em Porto Alegre para a convenção estadual do PDT e não passou em branco. O ex-governador do Ceará criticou o Temer e disse que teve “vontade imensa de rir” ao ler a carta escrita pelo peemedebista.
“Aquilo foi de uma miudice (sic) sem precedentes e um ato de absoluto desrespeito levando em conta a gravidade da crise que o País está vivendo”. Ciro reforçou que não existem argumentos para o impeachment. “Impeachment não é remédio para governo que a gente não gosta”.
Apesar da proximidade com a presidente (os dois jantaram juntos na quinta-feira), Ciro descarta qualquer atuação na articulação política dentro do Congresso ou governo. “Ela conta comigo para qualquer parada, mas dentro da militância do PDT”, disse Ciro Gomes.