Ciro: para não cair, Dilma tem de ouvir as ruas

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Rosevelt Pinhero

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Josias de Souza

Ex-ministro de Lula, Ciro Gomes avalia que Dilma tem de ouvir e entender o asfalto se quiser permanecer na poltrona de presidente da República. “Qualquer governo que não queira cair tem que prestar muita atenção nos recados das ruas”, disse o irmão do agora ex-ministro Cid Gomes.

Em entrevista ao blog do Eliomar, do diário cearense ‘O Povo’, Ciro avaliou o ‘asfaltaço’ de 15 de março assim: “Jamais se viu multidões deste tamanho se movimentarem se não houver uma razão real. E essas razões reais o governo precisa ter sensibilidade, modéstia, humildade, e a competência para entender.”

Para Ciro, o pacote de projetos anticorrupção, enviado por Dilma ao Congresso como resposta ao ronco das praças “passa longe do que importa” à população. O que realmente interessa, ele acrescentou, é o bolso.

“O que importa é a economia, amigo. A recessão é uma ameaça. A moeda do Brasil está derretendo diante das moedas internacionais. E isso significa que a renda média do brasileiro está sendo derretida. A recessão ameaça o empreendedor e daqui a pouco avançará sobre o nível de emprego do país. Você tem uma situação de inflação que ameaça o poder de compra das famílias dos trabalhadores. Um quadro absolutamente preocupante.”

Ciro falou ao repórter horas antes de o irmão Cid Gomes escalar a tribuna da Câmara para explicar a declaração de que há na Casa “400, 300 deputados achacadores”. Após reafirmar o que dissera e acusar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de ser um dos achacadores, Cid foi à sala de Dilma e demitiu-se da função de Ministro da Educação.

Cid parecia seguir um roteiro combinado com Ciro. “Acho que ele tem que afirmar o que ele disse, explicar por que ele disse isso, e voltar para casa serenamente”, lecionara Ciro mais cedo. Sem dar nome aos bois, chamou de “pilantras” os políticos que dominam a cena em Brasília.

“Falar a verdade nesse país, principalmente nesses tempos, custa muito caro. Mas acho que esse preço tem que ser pago, porque quem faz história não são os pilantras que hoje dominam a cena nacional e sim os homens que não se abatem diante dos constrangimentos.”

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