Ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse aprovar a iniciativa dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso de quererem se encontrar a fim de discutir soluções para a atual crise politica brasileira; segundo Wagner, em uma possível pauta da reunião não deve constar apenas a possibilidade de discutir uma hipótese do impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas uma agenda de longo prazo “muito superior ao impeachment”; “Considero que é fundamental que a gente mantenha cada qual a sua posição, mas não perca o norte de que há algo superior a convicções ideológicas e político-partidárias de cada um, que é o futuro do país”, disse
247 – O ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse aprovar a iniciativa dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso de quererem se encontrar a fim e discutir soluções para a atual crise politica brasileira. Segundo Wagner, em uma possível pauta da reunião não deve constar apenas a possibilidade de discutir uma hipótese do impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas uma agenda de longo prazo “muito superior ao impeachment”.
A possibilidade de um encontro entre FHC e Lula foi ventilada nesta quinta-feira (23) pelo jornal Folha de S. Paulo, que afirmou que Lula teria procurado interlocutores comuns de maneira a sondar a possibilidade de uma reunião. Apesar de comentar o caso, o ministro observou que não havia recebido nenhuma informação sobre o encontro de Lula e FHC.
Segundo Wagner, é preciso que oposição e governo estejam dispostos ao diálogo, a despeito das divergências entre PT e PSDB. “Considero que é fundamental que a gente mantenha cada qual a sua posição, mas não perca o norte de que há algo superior a convicções ideológicas e político-partidárias de cada um, que é o futuro do país”, disse o ministro durante um evento no Rio de Janeiro.
“O encontro de dois ex-presidentes teria uma agenda muito superior a essa, que é conjuntural, sobre a briga da oposição com o governo. Apesar da última campanha dura, não podemos deixar consolidar na alma brasileira, e na política brasileira, uma dicotomia que não se conversa. Países que seguiram esse rumo não tiveram grande destino. Essas posições, governo e oposição, a gente troca. O que a gente não pode perder é o norte”, observou.