Após deixar a prisão depois de quase três meses detido na Lava Jato, o senador e ex-líder do governo Delcídio do Amaral (PT-MS) volta ao Senado nesta semana em clima de suspense; enquanto estava detido, dizia a aliados que não admitirá ter seu mandato cassado: “se me cassarem, levo metade do Senado comigo”; já seus advogados garantem que ele não prevê acordo de delação premiada com o Ministério Público: “Tal instituto é incompatível com a atividade parlamentar e com a defesa no Conselho de Ética. Esta hipótese é absurda”, reforçou o advogado Luís Henrique Machado, que atua em sua defesa; “Vou reescrever minha história sem revanchismo. Quero virar essa página”, teria dito o senador
247 – Após quase três meses preso na Lava Jato, o senador e ex-líder do governo Delcídio do Amaral (PT-MS) volta ao Senado nesta semana em clima de suspense.
Enquanto estava detido, dizia a aliados que não admitirá ter seu mandato cassado: “se me cassarem, levo metade do Senado comigo”. Já outros interlocutores dizem que ele não prevê acordo de delação premiada com o Ministério Público: “Vou reescrever minha história sem revanchismo. Quero virar essa página”, teria dito.
Uma coisa é certa. Ele pretende fazer um corpo a corpo com bater com partidos aliados e da oposição, com quem sempre manteve diálogo, para tentar manter seu mandato.
“Tudo o que o senador deseja é se concentrar na sua defesa”, afirmou o advogado Maurício Silva Leite, em entrevista ao ‘Estado’. “Ele não fez acordo de delação e isso nem teria cabimento porque tal instituto é incompatível com a atividade parlamentar e com a defesa no Conselho de Ética. Esta hipótese é absurda”, reforçou o advogado Luís Henrique Machado, que também o defende.
Dias após sua prisão, a Rede Sustentabilidade e PPS, entraram com um requerimento que pede a cassação de Delcídio sob acusação de quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa.