A principal reivindicação dos caminhoneiros é a redução do preço do diesel; país viveu dias de caos desde o início da semana por causa da falta de abastecimento com a greve dos caminhoneiros
Em pronuciamento na noite desta quinta-feira (24/5), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou um acordo do governo federal com os caminhoneiros, que estavam em greve desde o início da semana. Segundo Padilha, foi assinado um termo, que terá validade de 15 dias, para que os motoristas retomem as atividades. “A família brasileira depende do transporte rodoviário. Pedimos aos caminhoneiros que voltem a circular. O Brasil precisa de vocês”, disse Padilha.
Segundo o presidente Michel Temer, em pronunciamento durante a solenidade comemorativa do Dia da Indústria 2018, em Belo Horizonte, um dos principais pontos do acordo é a redução do PIS/Cofins. No entanto, segundo o presidente, mesmo que haja a redução, a incidência maior do tributo sobre o diesel é estadual, ou seja, proveniente do ICMS. “Espero que até amanhã esta questão esteja solucionada”, completou o presidente.
Em contrato, o governo federal se compromete, entre outros itens, a reduzir a zero a alíquota da CIDE sobre o óleo diesel ainda este ano, a manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias nos próximos 30 dias, a rever em 1º junho a tabela de referência do frete do serviço remunerado de cargas, não promover a reoneração da folha de pagamento do setor de transporte rodoviário de cargos, e a assegurar que os reajustes do preço nas refinarias aconteçam a cada 30 dias (diferente do que ocorre com a nova política de preços da Petrobras, na qual as revisões podem ser até diárias).
Fonte: CB Correio Braziliense