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Começou neste domingo (18) às 0h o horário de verão 2015/2016. Os moradores de dez Estados e do Distrito Federal tiveram que adiantar os relógios em uma hora. A mudança segue até o dia 21 de fevereiro.
O horário de verão entrou em vigor nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), o principal objetivo da medida é reduzir a demanda no período de maior consumo, normalmente entre 18h e 21h. Como no Norte e Nordeste a variação no horário do pôr-do-sol entre as estações não é muito significativa o governo considera que não há necessidade de aplicar a mudança de horário a estas regiões.
A expectativa do Ministério de Minas e Energia é de que o horário de verão resulte em uma economia de R$ 7 bilhões aos cofres públicos. Segundo o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, o cálculo já leva em conta a redução no consumo dos últimos meses “fruto das condições econômicas do país”.
O valor é o equivalente ao custo evitado em investimentos no sistema elétrico para atender a uma demanda adicional prevista, de aproximadamente 2.250 MW. Nos últimos dez anos, a mudança de horário, segundo o ministério, tem sido responsável por uma diminuição de 4,6%, em média, na demanda – o equivalente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília.
No Brasil, o horário de verão tem sido empregado como política de economia de energia elétrica desde o verão de 1931/1932 com alguns intervalos. Desde 2008, passou a vigorar por meio do Decreto 6.558/2008, começando sempre no terceiro domingo do mês de outubro.
Em nota, a Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas) lembra aos passageiros que os bilhetes áreas apresentam sempre a hora local e que as passagens já são comercializadas com o horário ajustado. “Ou seja, a informação da partida refere-se ao horário na cidade de origem e, a da chegada, refere-se ao horário da cidade de destino”.
Em São Paulo, os serviços de transporte coletivo (ônibus, trens e metrô) irão operar até as 2h para que o o atendimento dos usuários não seja prejudicado.