Mesmo sendo alvo de tiroteio diário, ex-presidente se mantém como o nome mais forte para a próxima disputa presidencial, segundo pesquisa Ibope feita entre 17 e 21 de outubro e divulgada nesta segunda-feira 26 pelo jornalista José Roberto de Toledo; o cenário não traz nenhum vencedor e aponta que uma fatia crescente do eleitorado demonstra desprezo por todos os políticos; percentual dos que dizem que não votariam de jeito nenhum no petista saltou de 33% em maio de 2014 para 55% agora; rejeição a Aécio Neves (PSDB) subiu de 42% para 47% em um ano, a Marina Silva (Rede) de 31% para 50%; a José Serra (PSDB), de 47% para 54% em dois anos; não há comparativo, mas a rejeição a Geraldo Alckmin (PSDB) e a Ciro Gomes (PDT) é igualmente alta: 52% para ambos; taxa de eleitores que dizem que votariam com certeza em Lula ainda é maior do que a de seus rivais: 23%
247 – Mesmo desgastado por ser alvo diário de tiroteio, o ex-presidente Lula ainda é o nome mais forte para a disputa presidencial de 2018, aponta pesquisa Ibope realizada entre 17 e 21 de outubro e divulgada nesta segunda-feira 26 pelo jornalista José Roberto de Toledo.
Nessa mesma segunda-feira, uma nova fase da Operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal, envolveu Luís Cláudio Lula da Silva, um dos filhos do petista (leia mais). Os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na empresa de Luís Cláudio, a LFT Marketing Esportivo.
Uma das conclusões da pesquisa de potencial de voto, que considera alguns possíveis candidatos para a próxima disputa, é a de que ninguém sai vencedor. Outra é a de que a taxa de eleitores que dizem que votariam com certeza em Lula ainda é maior do que a de todos os seus rivais: 23%. Em maio de 2014, esse índice era de 33%.
Em segundo lugar aparece o senador Aécio Neves (PSDB), com 15%, seguido de perto por Marina Silva (Rede), com 11%. O também tucano José Serra tem 8%, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem 7% e Ciro Gomes (PDT), 4%.
A rejeição ao ex-presidente Lula cresceu, aponta também o levantamento. Percentual dos que dizem que não votariam de jeito nenhum no petista saltou de 33% em maio de 2014 para 55% agora.
De acordo com a sondagem, uma fatia crescente do eleitorado demonstra desprezo por todos os políticos: rejeição a Aécio subiu de 42% para 47% em um ano, a Marina de 31% para 50% neste período, a Serra, de 47% para 54% em dois anos. Não há comparativo, mas a rejeição a Alckmin e a Ciro Gomes é igualmente alta: 52% para ambos (leia mais).
Além de mostrar que, mesmo alvo de denúncias, Lula ainda é um candidato forte, os números sugerem uma explicação para a tão insistente tentativa da oposição em força um terceiro turno no País: eles continuariam sem conquistar a presidência caos esperassem novas eleições, como manda o processo