“QUEM ARCA COM AS DESPESAS NO FIM DA CONTA SÃO OS BRASILEIROS”, DISSE (FOTO: WALDEMIR BARRETO)
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O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), divulgou nota, nesta quinta-feira (14), criticando os projetos que aumentam os salários do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Procurador-Geral da República. Os reajustes elevariam também os subsídios de toda a magistratura federal e de todo o Ministério Público Federal, o que ,segundo o senador, já representa despesa considerável.
Para o senador, a repercussão financeira mais grave, “incalculável”, incidiria sobre as finanças dos estados. “Isso porque os subsídios dos juízes e membros dos Ministérios Públicos Estaduais estão atrelados aos subsídios do Procurador-Geral da República e dos Ministros do STF”, disse.
Nunes afirmou que pediu a retirada de pauta desses projetos para que o Senado faça uma avaliação criteriosa de suas repercussões financeiras antes da deliberação. “Todos sabem da situação falimentar de muitos estados, sendo a mais grave a do Rio de Janeiro. Considero que não se pode mandar mais uma conta salgada aos estados sem saber se podem pagar essa despesa extra e de montante ainda ignorado”, explicou.
“Defendo com unhas e dentes as garantias da magistratura e do Ministério Público, indispensáveis ao exercício de suas funções. Mas quando se trata de aumentar salários desses setores do serviço público (que já estão entre os melhores remunerados), é preciso proceder com extrema cautela, pois quem arca com as despesas no fim da conta são os brasileiros que pagam impostos”, disse Nunes.
“Repudio, portanto, essa nota mesquinha e injuriosa de associações representativas dessas categorias, que sugerem que a não votação, proposta por mim e aceita por todos os senadores, pudesse ser uma “retaliação” ao trabalho deles. Apoio as investigações e processos judiciais que combatem a corrupção e que estão transformando o Brasil para melhor. Mas não voto aumentos salariais sem saber o custo para os brasileiros”,
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