Lista de Janot agradou Planalto e oposição

WhatsApp
Facebook
Twitter

O que o Palácio do Planalto mais queria era compartilhar a crise da Operação Lava Jato com o Congresso Nacional; isso foi conseguido depois que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu solicitar a abertura de inquéritos contra os presidentes das duas casas legislativas, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL); para a oposição, foi também um grande alívio saber que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), embora citado pelo doleiro Alberto Youssef, só bateu na trave e teve seu caso arquivado; coincidência ou não, Janot deverá ser reconduzido ao comando da Procuradoria-Geral da República em junho deste ano e está bem na foto tanto para o governo como para a oposição
247 – A temida “lista de Janot” saiu ao gosto do Palácio do Planalto e da oposição. De um lado, o governo federal conseguiu uma trégua, ao compartilhar a crise da Operação Lava Jato com o Poder Legislativo. Agora, com a inclusão dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no rol dos investigados, qualquer iniciativa antidemocrática, como um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, estará fadada ao fracasso. Afinal, com que autoridade moral o Congresso poderá levar adiante um processo de cassação? (leia mais aqui).

Na oposição, a “lista de Janot” também foi recebida com alívio. Especialmente depois que se soube que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) bateu na trave (leia mais aqui). Embora citado pelo doleiro Alberto Youssef em um de seus depoimentos, o presidente nacional do PSDB teve seu caso arquivado. Com isso, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) se sentiu livre para anunciar que os tucanos não pretendem aliviar com nenhum dos personagens citados.

No mar de conspirações de Brasília, há intrigas para todos os gostos. Uma delas, a de que Janot agiu em sintonia com o Palácio do Planalto. Outra, a de que a própria procuradoria-geral da República teria vazado a inclusão do nome de Aécio Neves, o que foi cogitado há uma semana pelo jornalista Ricardo Boechat, em comentário na Bandeirantes, para depois se tornar credora do senador mineiro com o arquivamento do caso.

Coincidência ou não, Janot poderá ser reconduzido ao cargo em junho deste ano, para um segundo mandato como procurador-geral da República. A tendência é que a presidente Dilma Rousseff indique seu nome. Mas como se trata de um cargo que é também político, boas relações com a oposição sempre contam pontos.

Na sexta-feira, caso o ministro Teori Zavascki decrete o fim do sigilo dos inquéritos, o Brasil saberá quem está ou não na lista. Segundo informações levantadas por 247, outro parlamentar que teve seu caso arquivado, além de Aécio Neves, foi o senador Humberto Costa (PT-PE). O que não significa que todos os petistas tenham sido protegidos. A ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), está na lista. Assim como outro ex-integrante do governo Dilma: o ex-ministro de Minas e Energia Édison Lobão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Últimas Notícias

Screenshot_20241010_083144_WhatsApp
Nesta sexta-feira, café da manhã no Sinpfetro
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
Screenshot_20240916_193205_Gallery
Luto - Mauro Gomes de Souza
Screenshot_20240804_200038_Facebook
BEE GEES E O BULLYING - Jair Queiroz
Screenshot_20240730_075200_WhatsApp
Nota de pesar - OLINDINA FERNANDES SALDANHA DOS SANTOS
Screenshot_20240718_121050_WhatsApp
Luto - Adalberto Mendanha
Screenshot_20240714_160605_Chrome
Luto - Morre Dalton di Franco
Screenshot_20240702_125103_WhatsApp
Luto - Cleuza Arruda Ruas
Screenshot_20240702_102327_WhatsApp
Corpo de Bombeiros conduz o corpo do Colega Jesse Bittencourt até o cemitério.
Screenshot_20240701_163703_WhatsApp
Luto - Jesse Mendonça Bitencourt

Últimas do Acervo

Screenshot_20241020_205838_Chrome
Dez anos do falecimento do colega, Henry Antony Rodrigues
Screenshot_20241015_190715_Chrome
Oito anos do falecimento do colega Apolônio Silva
Screenshot_20241005_173252_Gallery
Quatro anos do falecimento do colega Paulo Alves Carneiro
Screenshot_20240929_074431_WhatsApp
27 anos do falecimento do José Neron Tiburtino Miranda
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
07-fotor-202407269230
Vário modelos de Viaturas usadas em serviço pela PC RO
Screenshot_20240831_190912_Chrome
Dois anos da morte do colega Aldene Vieira da Silva
Screenshot_20240831_065747_WhatsApp
Quatro anos da morte do colega Raimundo Nonato Santos de Araújo
Screenshot_20240827_083723_Chrome
Quatro anos da morte do colega Altamir Lopes Noé
Screenshot_20240811_181903_WhatsApp
Cinco anos do falecimento do colega Josmar Câmara Feitosa

Conte sua história

20220903_061321
Suicídio em Rondônia - Enforcamento na cela.
20220902_053249
Em estrada de barro, cadáver cai de rabecão
20220818_201452
A explosao de um quartel em Cacoal
20220817_155512
O risco de uma tragédia
20220817_064227
Assaltos a bancos continuam em nossos dias
116208107_10223720050895198_6489308194031296448_n
O começo de uma aventura que deu certo - Antonio Augusto Guimarães
245944177_10227235180291236_4122698932623636460_n
Três episódios da delegada Ivanilda Andrade na Polícia - Pedro Marinho
gabinete
O dia em que um preso, tentou esmurrar um delegado dentro do seu gabinete - Pedro Marinho.
Sem título
Em Porto Velho assaltantes levaram até o pesado cofre da Padaria Popular
cacoal
Cacoal nas eleições de 1978 - João Paulo das Virgens