Ministério da Cultura só mudou de nome: continua com seu gigantismo caro e inútil

WhatsApp
Facebook
Twitter

Tudo continua como antes na área, das ricas boquinhas à Lei Rouanet

Funcionários do Ministério da Cultura em Brasília se reuniram em defesa das boquinhas, em 2016. Esse número só aumenta.

Cultura no governo Jair Bolsonaro perdeu apenas a denominação e o status de ministério: toda a estrutura gigantesca e inútil, agora sob a denominação de Secretaria Especial de Cultura, continua exatamente como sempre foi, devorando os impostos pagos pelos brasileiros que bancam também um exército de burocratas estimado em 30.000 pessoas.

A conclusão é do cineasta e ex-ministro da Cultura Ipojuca Pontes, articulista do Diário do Poder. “Tudo permanece como dantes no quartel de Abrantes”, após avaliar o quadro estrutural da “nova” Secretaria Especial de Cultura. Ele está inconformado com a “hipertrofia do Estado burocrático e que não altera em nada o gigantesco aparato dos corruptos governos esquerdistas anteriores”. Ele faz um apelo: “O Presidente da República e o ministro da Economia, Paulo Guedes, precisam tomar providências imediatas!”,

Até mesmo os favores da Lei Rouanet, alvo de tantas críticas do candidato Bolsonaro, continuam sem qualquer alteração, exceto um novo “limite de R$10 milhões” anunciado pelo ministro Osmar Terra (Cidadania), a quem a secretaria de Cultura está subordinada.

Ipojuca Pontes lembra em seu artigo que os Estados Unidos, país mais rico do mundo, não tem Ministério da Cultura. “E jamais permitiu que se produzisse 150 filmes torrando o dinheiro do contribuinte indefeso”, diz ele apontando a gigantesca estrutura da Secretaria Especial de Cultura, com um número impressionantes de órgãos e setores e departamentos e conselhos que consomem o dinheiro dos impostos retirados dos bolsos do pagador de impostos.

Estrutura gigantesca e cara
A secretaria, nova denominação do antigo Ministério da Cultura, mantém em sua estrutura a Secretaria da Diversidade Cultural, Secretaria do Audiovisual, Secretaria da Economia Criativa, Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, Secretaria de Difusão e Infraestrutura Cultural, Secretaria de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual.

No âmbito da Secretaria Especial de Cultura, recursos públicos bancam várias autarquias de eficácia e existência duvidosas, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Agência Nacional de Cinema (Ancine), p Instituto Brasileiro de Museus (que deixou o Museu Nacional ser destruído pelo fogo), além de uma certa Autoridade de Governança do Legado Olimpico (Agio).

Tem também fundações, na estrutura da Cultura: Fundação Casa Rui Barbosa, Fundação Cultural Palmares, Fundação Nacional de Arte e Fundação Biblioteca Nacional.

São mantidos também inúmeros departamentos, como o do Sistema Nacional de Cultura, Departamento de Promoção da Diversidade Cultural, Departamento de Empreendedorismo Cultural, Departamento do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Departamento do Fomento Indireto, Departamento do Fomento Direto, Departamento de Desenvolvimento, Análise, Gestão e Monitoramento, Departamento de Política Regulatória, Departamento de Registro, Acompanhamento e Fiscalização.

A Secretaria Especial de Cultura manterá também os órgãos Descentralizados e Escritórios Regionais, além de colegiados como Conselho Nacional de Política Cultural, Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, Comissão do Fundo Nacional da Cultural, Conselho Superior de Cinema e Conselho Nacional de Economia Solidária.

“Para gerir toda essa parafernália diabólica”, escreve Ipojuca Pontes em seu artigo, “é permitido ao ministro da Cidadania nomear centenas de burocratas em endinheirados cargos em comissão do tipo DAS (Direção de Assessoramento Superior), FCPE (Função Comissionada do Poder Executivo) e FG (Função Gratificada), um coquetal de maná para políticos profissionais, partidos em busca do aparelhamento estatal e um horror para os trabalhadores brasileiros que carregam todo esse antro de iniquidades nas costas.”

“E tudo isso pra quê?”, indaga o ex-ministro da Cultura do governo Fernando Collor, lembrando que “os Estados Unidos, país mais rico do mundo, não tem Ministério da Cultura. E jamais permitiu que se produzisse 150 filmes torrando o dinheiro do contribuinte indefeso.”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Últimas Notícias

Screenshot_20250511_075233_WhatsApp
Salve o Dia das Mães
Screenshot_20250510_164254_Facebook
Luto - Heloisa Brasil da Silva
Screenshot_20250416_120604_Facebook
Luto - Paulo Afonso Ferreira
IMG-20250410-WA0078
Feijoada beneficente na Sede do Sinpetro
Screenshot_20250210_151638_WhatsApp
Hoje é o aniversario do nosso colega Francisco Airton Martins Procópio
Screenshot_20250314_174025_WhatsApp
Homenagem do Tribunal de Justiça de Rondônia, a sindicalizada, Maria Ivanilda de Andrade
Screenshot_20241208_210649_WhatsApp
Luto - David Barroso de Souza
Screenshot_20241010_083144_WhatsApp
Nesta sexta-feira, café da manhã no Sinpfetro
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
Screenshot_20240916_193205_Gallery
Luto - Mauro Gomes de Souza

Últimas do Acervo

Screenshot_20250510_164254_Facebook
Luto - Heloisa Brasil da Silva
Screenshot_20250416_120604_Facebook
Luto - Paulo Afonso Ferreira
Screenshot_20250317_110142_Chrome
Luto - Morre o Cel. Walnir Ferro
Screenshot_20250314_174025_WhatsApp
Homenagem do Tribunal de Justiça de Rondônia, a sindicalizada, Maria Ivanilda de Andrade
Screenshot_20250314_130349_Facebook
GUERREIRAS DA LEI: HONRA E CORAGEM DAS MULHERES POLICIAIS CIVIS
FB_IMG_1740562478358
HOMENAGEM "POST MORTEM" AO DR. JOSÉ ADELINO DA SILVA.
Screenshot_20250114_065730_Chrome
Quatro anos do falecimento do colega José Rodrigues Sicsu
Screenshot_20250111_050851_Gallery
Dois anos do falecimento do colega Dativo Francisco França Filho
Screenshot_20250103_061531_Gallery
Quatro anos do falecimento do colega José Jorio Ismael da Costa
Screenshot_20250102_064454_Chrome
Um ano do falecimento do colega André Luiz Otto Barbosa

Conte sua história

Screenshot_20250314_130349_Facebook
GUERREIRAS DA LEI: HONRA E CORAGEM DAS MULHERES POLICIAIS CIVIS
20220903_061321
Suicídio em Rondônia - Enforcamento na cela.
20220902_053249
Em estrada de barro, cadáver cai de rabecão
20220818_201452
A explosao de um quartel em Cacoal
20220817_155512
O risco de uma tragédia
20220817_064227
Assaltos a bancos continuam em nossos dias
116208107_10223720050895198_6489308194031296448_n
O começo de uma aventura que deu certo - Antonio Augusto Guimarães
245944177_10227235180291236_4122698932623636460_n
Três episódios da delegada Ivanilda Andrade na Polícia - Pedro Marinho
gabinete
O dia em que um preso, tentou esmurrar um delegado dentro do seu gabinete - Pedro Marinho.
Sem título
Em Porto Velho assaltantes levaram até o pesado cofre da Padaria Popular