As 430 vagas que completam o pedido estão distribuídas da seguinte forma: médico (94), engenheiro (76), contador (72), matemático (50), arquivista/arquivologista (37), arquiteto (34), analista em tecnologia da informação (32), pedagogo (26) e psicólogo (9). Para esses, é exigida a formação superior correspondente e a remuneração é idêntica à de analista. A exceção é o cargo de médico, cujos iniciais são de R$3.998,42 (carga de trabalho de 20 horas semanais) e R$6.388,64 (40 horas).
O processo da solicitação do Ministério da Fazenda permanece desde fevereiro na Secretaria de Gestão Pública do Planejamento. O mais provável é que os avanços na tramitação aconteçam somente após o fim das negociações salariais com os servidores, que é quando o Planejamento voltará a discutir as solicitações de concursos das diferentes categorias, como foi informado pelo órgão a sindicalistas. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Administrativos do Ministério da Fazenda (Sindfazenda), Luís Roberto da Silva, há um déficit de mais de 5 mil servidores na área de apoio da Fazenda. Segundo ele, o número consta de um levantamento feito em 2013 pelo próprio órgão, que já estava defasado quando foi concluído.
Concurso nacional – Com o fim, em junho deste ano, da vigência do último concurso para assistente técnico-administrativo (aberto no ano passado), o Ministério da Fazenda fica livre para abrir uma nova seleção para todos os estados, além do Distrito Federal. A validade inicial da seleção, de um ano, expirou, e não houve a prorrogação, por igual período, como a legislação permite. O órgão não informou o motivo. Problemas judiciais levaram à demora na nomeação de aprovados e acabaram sendo preenchidas apenas as vagas previstas em edital. Os concursos da Fazenda são organizados pela Esaf.
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