Para Marco Aurélio Mello, a saída do presidente da Câmara amenizaria a crise política no País; “Nós precisaríamos de uma grandeza maior para no contexto haver o afastamento espontâneo. Quem sabe até a renúncia ao próprio mandato”, afirmou o ministro nesta quinta-feira 19; a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de forma espontânea, porém, melhoraria o ambiente na Casa, segundo o magistrado; “Melhoraria sem dúvida alguma porque teríamos a eleição de um novo presidente para a Câmara. Ele continuaria no desempenho do mandato, porque, de qualquer forma, ele está na cadeira por algum tempo, tendo em conta apenas o mandato”, disse; processo contra Cunha no Conselho de Ética pode resultar em cassação
247 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello defendeu nesta quinta-feira 19 a renúncia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo de inquérito no STF por envolvimento no esquema de corrupção da Lava Jato e dono de contas secretas na Suíça, por onde recebia propina.
Para Marco Aurélio Mello, a saída do presidente da Câmara amenizaria a crise política no País e, caso a saída seja “espontânea”, melhoraria a crise entre Executivo e Judiciário. “Nós precisaríamos de uma grandeza maior para no contexto haver o afastamento espontâneo. Quem sabe até a renúncia ao próprio mandato”, afirmou.
“Melhoraria sem dúvida alguma porque teríamos a eleição de um novo presidente para a Câmara. Ele continuaria no desempenho do mandato, porque, de qualquer forma, ele está na cadeira por algum tempo, tendo em conta apenas o mandato”, disse ainda. Segundo ele, as acusações contra Cunha não condizem com o esperado por um parlamentar que ocupa esse cargo.