O atual prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB) vota no Gávea Golf Club em São Conrado nesta manhã acompanhado de seus filhos. (foto: Adriano Ishibashi/Frame/Folhap
Em entrevista publicada neste fim de semana, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, praticamente se lança como candidato do PMDB à presidência da República, em 2018; ele afirma que a aliança PT-PMDB não resiste até lá, garante que haverá candidatura própria dos peemedebistas, assume ter grandes ambições e dispara críticas contra o PT; de um lado, ataca “antas” que pretendem regular os meios de comunicação; de outro, afirma que a Copa de 2014 foi “um fracasso” e diz que os Jogos Olímpicos da Rio 2016 projetarão uma outra imagem do País; candidatíssimo
Rio 247 – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, praticamente se lançou candidato à presidência da República, em entrevista concedida aos jornalistas Monica Weinberg e Thiago Prado. “Bota o jingle aí”, brincou o prefeito, no depoimento às páginas amarelas da revista Veja.
Sobre a posição do PMDB em 2018, ele foi enfático. “Não tenho a menor dúvida de que será a hora de o PMDB lançar uma candidatura própria à presidência da República. O partido precisa se posicionar, ter candidato. Acho até que, em 2018, quando o PMDB apresentar o seu, poderá fazer isso sem virar oposição”, insinuando uma aliança invertida, com seu partido na cabeça de chapa. “É saudável que o PT perca a próxima eleição”.
Ignorando a possibilidade de que o ex-presidente Lula venha a se candidatar novamente em 2018, Paes afirmou que o PT hoje não tem quadros comparáveis aos do PMDB. E bateu duro em certas posições do petismo. “Há forças petistas que ainda ficam por aí defendendo besteiras, como o controle da mídia. Essas antas despreparadas estão no mesmo patamar de primitivismo dos que usam a democracia para destruir a democracia”, afirmou.
Paes sabe que sua grande vitrine, antes de 2018, serão os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio. E, ao falar disso, disparou mais uma crítica ao PT, ao afirmar que a Copa de 2014 foi “um fracasso”.
“A Copa não serve de exemplo pra nada. Foi um fracasso. Só serviu para reforçar velhos estereótipos, como o de um país que sabe fazer uma boa festa, cheio de gente bonita, mas que usa o dinheiro para deixar elefantes brancos na paisagem e entrega obras pelo triplo do valor acordado”, afirmou.
Paes garante que, em 2016, será diferente. “A Olimpíada dá agora a chance de nos firmarmos diante do mundo de maneira diferente”.
Que ninguém se engane. O prefeito do Rio é candidatíssimo à presidência em 2018.