IZZOLATO FAZ QUEIXA DAS CONDIÇÕES DO PRESÍDIO DA PAPUDA
Antonio Cruz/ Agência Brasil: <p>Brasília – O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolatto, chega ao IML, onde passou por exames, e seguiu para o Complexo Penitenciário da Papuda, onde vai cumprir pena (Antonio Cruz/Agência Brasil)</p>
Ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato criticou as condições do Centro de Detenção Provisória na Papuda, em Brasília; ele está no presídio há pouco mais de uma semana, após ser extraditado da Itália para o Brasil; segundo amigos que foram visitá-lo na prisão, Pizzolato reclama das condições de saúde do cárcere e da dificuldade para ter acesso à medicação que tomava na Itália; situação foi relatada em um documento encaminhado à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e para organizações que atuam na defesa dos direitos humanos; subsecretário do Sistema Penitenciária (Sesipe) do Distrito Federal, João Carlos Lóssio, afirma que as queixas de Pizzolato são improcedentes
247 – O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato criticou as condições a que está submetido no Centro de Detenção Provisória na Papuda, em Brasília, onde cumpre pena em função da sua condenação na Ação Penal 470, o chamado escândalo do mensalão. Pizzolato, que estava preso em Módena, foi extraditado da Itália para o Brasil, há pouco mais de uma semana.
Segundo amigos que foram visitá-lo na prisão, Pizzolato reclama das condições de saúde do cárcere e da dificuldade para ter acesso à medicação que tomava na Itália. A sua situação foi relatada em um documento encaminhado à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e também para diversas organizações que atuam na defesa dos direitos humanos.
“O mesmo (Pizzolato) relatou que está preso no Brasil há dez dias e que, o que mais o preocupa dentro da cadeia é a precariedade da assistência à saúde aos presos, pois na sua maioria são de idade avançada, e que, na data de ontem (dia 4 de novembro) um preso passou mal, foi socorrido e morreu num hospital(…).Alega que não existe plantão médico dentro da cadeira e, quando há necessidade de atendimento de urgência, um preso de outro pavilhão, que é médico, é quem presta os primmeiros socorros. Falou com tristeza da situação da saúde de um preso que sabe somente chamar-se Garimpeiro”, diz o texto do documento.
Segundo o subsecretário do Sistema Penitenciária (Sesipe) do Distrito Federal, João Carlos Lóssio, as queixas de Pizzolato são improcedentes. “Temos atendimento médico primário dentro do presídio. E também atendimento emergencial. Além de psicólogos e assistentes sociais. Tendo necessidade, o preso é encaminhado à rede pública de saúde. E também não temos nenhum problema de alimentação, que é a melhor possível. São quatro alimentações por dia: café da manhã, almoço, janta e ceia. O que muitos trabalhadores não tem. E temos ainda uma cantina onde os presos podem comprar produtos não fornecidos no presídios. Portanto, não procedem essas queixas”, afirmou Lóssio.