Planejamento diz não e PF mantém greve

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Na reta final das negociações entre o governo e os servidores públicos civis do Executivo, os policiais federais cercaram ontem o Ministério do Planejamento para reforçar o clima de beligerância entre a categoria e a presidente Dilma Rousseff. Eles voltaram a cobrar a reestruturação das carreiras, que resultaria em aumentos salariais de até 71%, mas ouviram um novo não do secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, encarregado pelo Palácio do Planalto de apresentar a oferta de reajuste de 15,8% entre 2013 e 2015.

Primeiros a ser recebidos por Mendonça, representantes dos agentes da PF recusaram a proposta do governo e saíram pela porta dos fundos. No fim da tarde, depois de longa videoconferência com as bases, os sindicalistas aprovaram a continuação do movimento grevista. Com isso, todos os serviços da Polícia Federal continuam paralisados, como a emissão de passaportes e os registro de porte de armas, além das operações em portos, aeroportos e postos de fronteira.

O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink, disse que os servidores não fecharam acordo porque não querem esperar mais três anos para discutir o principal assunto da pauta de reivindicações. “Pretendemos a inserção em uma tabela de nível superior. Entendo as restrições orçamentárias do governo, mas o próprio Sérgio Mendonça disse que o impacto financeiro do reconhecimento de nossas atribuições é baixíssimo”, disse, sem precisar o valor.

Técnicos do Planejamento garantiram, porém, “que os pleitos da PF, se atendidos, acarretariam aumento significativo nos gastos públicos”. Argumentaram que a única saída para eles seria iniciar uma rodada de discussão sobre as carreiras com o Ministério da Justiça. Por isso, Marcelo Veiga, assessor especial do gabinete do ministro José Eduardo Cardozo, esteve presente à reunião.

Os trabalhadores da área administrativa da PF mantiveram o bom humor. Caminharam até a sede do Planejamento fantasiados de sangues azuis, numa referência à forma como a presidente Dilma chama a elite do funcionalismo, com rendimentos de mais de R$ 10 mil. Eles exibiam os contracheques e carregavam balões de gás. A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (SinpecPF), Leilane Oliveira, disse que, há sete anos na corporação, tem salário bruto de R$ 3.196,56 e líquido, de R$ 2.725,46. Eles se encontram à noite com Sérgio Mendonça e também recusaram a oferta de reajuste de 15,8%. Por enquanto, manterão os braços cruzados.

Fonte: Correio Braziliense – Veja mais no http:/www.blogdopedromarinho.com

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