Policiais civis e GDF discutem reajuste em audiência decisiva no TJDFT

WhatsApp
Facebook
Twitter

Encontro acontece pouco antes da assembleia dos policiais civis, marcada, inicialmente, para 14h, na Praça do Buriti
Isa Stacciarini
Carlos Moura/CB/D.A Press
Em frente ao Palácio do Buriti, os policiais civis colocaram cruzes no chão e ergueram um boneco inflável do governador Rodrigo Rollemberg travestido de Pinóquio

O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol) e dos delegados (Sindepo) se reuniram, na tarde desta sexta-feira (16/9) no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), para tentar negociar o reajuste da corporação. Porém, a proposta inicial do GDF é de 7,5% em outubro de 2017; 8% em outubro de 2018; 8,5% em outubro de 2019; e 8,5% em outubro de 2020 acabou rejeitada.

Leia mais notícias em Cidades

Publicidad
Na assembleia, logo após o encontro, o presidente do Sinpol, Rodrigo Franco, criticou a postura do GDF. “Mais uma vez o GDF recua na proposta. Tanto é que o impacto dessa (proposta) é menor que a primeira apresentada. Todas as carreiras tiveram 100% de composição, menos nós”, alegou. “O que nós queremos é a manutenção da isonomia com a Polícia Federal seja mantida. O que o GDF está propondo é justamente a quebra dessa paridade”, completou.

O clima de rejeição podia ser percebido ainda na audiência pública, quando representantes da categoria já haviam sinalizado a rejeição da proposta do Executivo local. Delegados fizeram uma contraproposta ao GDF e sugeriram reajuste de 10% em junho de 2016; 11,5% em junho de 2018; e 13% em junho de 2019. As categorias cobram a manutenção da paridade com a Polícia Federal, que teve aprovação de 37%. Na visão dos sindicalistas, o GDF está diluindo os percentuais em quatro anos, apenas nos meses de outubro, enquanto a Polícia Federal deve conseguir os 37% nos três próximos anos a partir de janeiro.

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) mediou o encontro no TJDFT e sugeriu uma terceira proposta. Pediu que o GDF verificasse a possibilidade de apreciação das seguintes implementações: 7% em outubro de 2017; 10% em outubro de 2018; 10% em outubro de 2019 e o restante em um período a ser verificado pelo Executivo local em 2020.

No entendimento do presidente em exercício do Sindepo, Rafael Sampaio, mais uma vez o governo não mostra boa vontade de resolver a crise na Polícia Civil. “Até 2019 o impacto é menor do que a da Polícia Federal. Apresentamos uma contraproposta que eles (governo) rejeitaram. A nossa posição é que o GDF está sendo intolerante com a Polícia Civil, tendo em vista que ele está repassando o impacto para o governo seguinte.”

Segundo o secretário de Fazenda, João Fleury, não há nenhuma falta de boa vontade do GDF para resolver a crise da polícia civil. “Pelo contrário, na perspectiva do governo nós fizemos quatro propostas e todas elas com valores maiores reduzindo os prazos. Estamos evoluindo favoravelmente à corporação. A proposta do governo federal para a Polícia Federal, que ainda precisa ser aprovada, oferece 23% de reajuste a partir de janeiro de 2017. Para o GDF não há a menor possibilidade disso. O nosso déficit até o fim do ano é da ordem de R$ 900 milhões”, alegou.

Até quarta-feira (21/9) os sindicatos tentarão um acordo extrajudicial com o governo para ver se consegue ajustar e melhorar os percentuais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Últimas Notícias

Screenshot_20241010_083144_WhatsApp
Nesta sexta-feira, café da manhã no Sinpfetro
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
Screenshot_20240916_193205_Gallery
Luto - Mauro Gomes de Souza
Screenshot_20240804_200038_Facebook
BEE GEES E O BULLYING - Jair Queiroz
Screenshot_20240730_075200_WhatsApp
Nota de pesar - OLINDINA FERNANDES SALDANHA DOS SANTOS
Screenshot_20240718_121050_WhatsApp
Luto - Adalberto Mendanha
Screenshot_20240714_160605_Chrome
Luto - Morre Dalton di Franco
Screenshot_20240702_125103_WhatsApp
Luto - Cleuza Arruda Ruas
Screenshot_20240702_102327_WhatsApp
Corpo de Bombeiros conduz o corpo do Colega Jesse Bittencourt até o cemitério.
Screenshot_20240701_163703_WhatsApp
Luto - Jesse Mendonça Bitencourt

Últimas do Acervo

Screenshot_20241020_205838_Chrome
Dez anos do falecimento do colega, Henry Antony Rodrigues
Screenshot_20241015_190715_Chrome
Oito anos do falecimento do colega Apolônio Silva
Screenshot_20241005_173252_Gallery
Quatro anos do falecimento do colega Paulo Alves Carneiro
Screenshot_20240929_074431_WhatsApp
27 anos do falecimento do José Neron Tiburtino Miranda
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
07-fotor-202407269230
Vário modelos de Viaturas usadas em serviço pela PC RO
Screenshot_20240831_190912_Chrome
Dois anos da morte do colega Aldene Vieira da Silva
Screenshot_20240831_065747_WhatsApp
Quatro anos da morte do colega Raimundo Nonato Santos de Araújo
Screenshot_20240827_083723_Chrome
Quatro anos da morte do colega Altamir Lopes Noé
Screenshot_20240811_181903_WhatsApp
Cinco anos do falecimento do colega Josmar Câmara Feitosa

Conte sua história

20220903_061321
Suicídio em Rondônia - Enforcamento na cela.
20220902_053249
Em estrada de barro, cadáver cai de rabecão
20220818_201452
A explosao de um quartel em Cacoal
20220817_155512
O risco de uma tragédia
20220817_064227
Assaltos a bancos continuam em nossos dias
116208107_10223720050895198_6489308194031296448_n
O começo de uma aventura que deu certo - Antonio Augusto Guimarães
245944177_10227235180291236_4122698932623636460_n
Três episódios da delegada Ivanilda Andrade na Polícia - Pedro Marinho
gabinete
O dia em que um preso, tentou esmurrar um delegado dentro do seu gabinete - Pedro Marinho.
Sem título
Em Porto Velho assaltantes levaram até o pesado cofre da Padaria Popular
cacoal
Cacoal nas eleições de 1978 - João Paulo das Virgens