Policiais federais pressionam relator da reforma administrativa

WhatsApp
Facebook
Twitter

Questionado sobre uma possível data para apreciação do documento, Maia disse que “há dois Arthurs” no processo. “Eu sou quem faz o relatório, quem faz a pauta é o Lira (presidente da Câmara). Então, não posso responder isso”, afirmou

VB
Vera Batista
FS
Fernanda Strickland
Deputado Arthur Maia, relator da reforma administrativa – (crédito: Reila Maria/Camara dos Deputados)

Apesar das apostas de que esta quinta-feira (16/9) seria decisiva, o relator da PEC 32/2020, Arthur Maia (DEM-BA), que define as regras da reforma administrativa, mudou o tom e não deixou claro quando vai entregar seu relatório na comissão especial que trata do assunto e nem quando ele será votado. Questionado sobre uma possível data para apreciação do documento, ele disse que “há dois Arthurs” no processo. “Eu sou quem faz o relatório, quem faz a pauta é o Lira (presidente da Câmara). Então, não posso responder isso”, declarou. Assustados com a possibilidade de alterações no texto, servidores fizeram protestos e vigília em frente à comissão na quarta-feira (15), para evitar que o relator incluísse “jabutis” que não foram discutidos pelos parlamentares.

O movimento foi organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef). “Ontem, o relator simplesmente desapareceu, sumiu. A informação que nós temos é de que ele ‘estava costurando’ algumas questões para agradar deputados que querem prejudicar o serviço público. Se isso acontecer, já nos preparamos. Vários parlamentares nos prometeram que vão pedir vista para conhecer o conteúdo”, contou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.

Os servidores reiniciaram os protestos hoje. Outra questão que também está pendente são as regras de aposentadorias e pensões dos policiais federais, categorias que vinham reclamando das regras impostas pela reforma da Previdência. “Tivemos tratamento diferente daquele dado às Forças Armadas, e muitas perdas. O relator ficou de manter, por exemplo, a pensão integral, em qualquer situação, independentemente se a morte ocorrer em consequência de uma agressão, ou não. Não é uma questão de dinheiro. É uma questão de justiça”, contou Edivandir Paiva, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF).

O Palácio do Planalto deu aval para que os policiais, importante base eleitoral de Jair Bolsonaro, negociem com o relator e pressionem parlamentares para a volta de benefícios retirados em 2019, principalmente o restabelecimento da integralidade da remuneração na aposentadoria.

Paridade e integralidade

Maia esclareceu que já foi estabelecido que todos os trabalhadores da segurança pública, que entraram até aquela reforma, têm paridade e integralidade. “Acontece que um desses pontos estava sendo mantido em função de uma ação judicial e agora passou a ser questionado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Então, não estamos renovando nada, ou seja, é como foi aprovado na reforma da Previdência: a paridade e a integralidade só valem para os que entraram até 2019. Quem entrar daí para frente não tem mais direito”, observa.

Eliseu Silveira ressalta ainda que, dentre os pedidos, o mais absurdo é o acompanhamento dos salários dos federais da ativa com os da inatividade, porque os riscos do trabalho diário são bem maiores.

Correio Brazilense

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Últimas Notícias

Screenshot_20240804_200038_Facebook
BEE GEES E O BULLYING - Jair Queiroz
Screenshot_20240730_075200_WhatsApp
Nota de pesar - OLINDINA FERNANDES SALDANHA DOS SANTOS
Screenshot_20240718_121050_WhatsApp
Luto - Adalberto Mendanha
Screenshot_20240714_160605_Chrome
Luto - Morre Dalton di Franco
Screenshot_20240702_125103_WhatsApp
Luto - Cleuza Arruda Ruas
Screenshot_20240702_102327_WhatsApp
Corpo de Bombeiros conduz o corpo do Colega Jesse Bittencourt até o cemitério.
Screenshot_20240701_163703_WhatsApp
Luto - Jesse Mendonça Bitencourt
IMG-20240624-WA0159
Luto - Morre Salvador Santos
Screenshot_20240305_093343_Gallery
Unimed -Teleconsulta
Screenshot_20240312_051459_Facebook
Luto – Gertudes Alves Araujo Finzes

Últimas do Acervo

Screenshot_20240831_190912_Chrome
Dois anos da morte do colega Aldene Vieira da Silva
Screenshot_20240831_065747_WhatsApp
Quatro anos da morte do colega Raimundo Nonato Santos de Araújo
Screenshot_20240827_083723_Chrome
Quatro anos da morte do colega Altamir Lopes Noé
Screenshot_20240811_181903_WhatsApp
Cinco anos do falecimento do colega Josmar Câmara Feitosa
João Caetano da Silva, que foi Pracinha da Segunda Guerra Mundial
Uma breve História de Guardas Territorias de Rondônia
Screenshot_20240724_173111_WhatsApp
Quatro anos do falecimento do colega Lourival Brito de Souza.
Marly Ângelo Santos Apc aposentada
Outra excelente coletânea de Imagens de companheiros aposentados
Screenshot_20240719_062109_Chrome
Dois anos da morte da morte do colega João Caetano da Silva.
Screenshot_20240719_061523_Chrome
Quatro anos da morte da morte do colega Antonio Jose Lizardo.
Screenshot_20240711_181900_WhatsApp
Um ano do falecimento do colega Jose Henrique da Silva.

Conte sua história

20220903_061321
Suicídio em Rondônia - Enforcamento na cela.
20220902_053249
Em estrada de barro, cadáver cai de rabecão
20220818_201452
A explosao de um quartel em Cacoal
20220817_155512
O risco de uma tragédia
20220817_064227
Assaltos a bancos continuam em nossos dias
116208107_10223720050895198_6489308194031296448_n
O começo de uma aventura que deu certo - Antonio Augusto Guimarães
245944177_10227235180291236_4122698932623636460_n
Três episódios da delegada Ivanilda Andrade na Polícia - Pedro Marinho
gabinete
O dia em que um preso, tentou esmurrar um delegado dentro do seu gabinete - Pedro Marinho.
Sem título
Em Porto Velho assaltantes levaram até o pesado cofre da Padaria Popular
cacoal
Cacoal nas eleições de 1978 - João Paulo das Virgens