Previdência – As reformas de Lula e Dilma e o silêncio dos agitadores – Pedro Marinho

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Tem muita gente por ai, claro, a maioria do PT, bem como outros inocentes úteis, que caem na cantilena fazendo verdadeira guerra contra a reforma da Previdência pretendida pelo Presidente Michel Temer, sem sequer se dar ao trabalho de ler o texto do projeto, que será analisado criteriosamente nas comissões e depois de muita discussão e emendas será levado ao plenário para votação.

Na gestão do Presidente Lula, com a força do dinheiro do ‘Mensalão’ distribuído fartamente entre os congressistas, ele Lula dentre outras coisas, aprovou uma verdadeira excrescência jurídica, ou seja, que os aposentados voltassem a pagar a Previdência Social – coisa inexistentes em todos os países do mundo – e o fazendo indefinidamente sem nenhuma contrapartida no futuro.

Naquela PEC que foi aprovada aos trancos e barrancos, ficou estabelecido, naquela ocasião que os atuais pensionistas e dependentes dos servidores públicos que contavam com direito adquirido não seriam atingidos pela reforma e continuariam a receber as pensões integrais. No entanto, os pensionistas e servidores sem direito adquirido e os futuros servidores teriam o teto de R$ 2,4 mil para o valor das pensões.
Acima deste valor, a reforma determinou que fosse efetuado um corte de 30% sobre o excedente ao teto. Além do corte no valor final das pensões, os dependentes de servidores sem direito adquirido e dos futuros funcionários públicos foram atingidos pela contribuição de 11% sobre os benefícios, que atinge também os aposentados. Aqueles que recebem benefícios superiores a R$ 1.440,00 terão que deixar 11% sobre o valor excedente ao limite para os cofres públicos. No caso dos pensionistas e aposentados estaduais, o limite foi de R$ 1,2 mil. Tudo isso bastante comemorado pela imprensa e pelos parlamentares como uma vitoria de Lula é como se o mesmo tivesse feito um gol de placa num Maracanã lotado.

Já no governo de Dilma Rousseff a Previdência também passou por reformas, se retirando também direitos dos trabalhadores, já que a Presidenta – como ela gostava de ser chamada – dizia que não era possível formas de média de aposentadoria no Brasil se fosse de 55 anos. Na época era dizia sem rodeios: “O Brasil precisa encarar a questão da Previdência. Essa é uma equação que atinge todos os países desenvolvidos e emergentes. Todos eles buscaram aumentar a idade de acesso (para obtenção do benefício)”, insistiu. Para a presidente, era possível discutir também um modelo que mesclasse a idade com tempo de contribuição, a chamada fórmula 85/95 progressiva, no primeiro caso a mulher no segundo o homem. O fato é que através de uma Medida Provisória ela adotou a formula 85/95 e pôs fim ao fator previdenciário em vigor desde 2000, e que , até o final de 2011, esse fator previdenciário gerou gerado uma economia em torno de R$ 55 bilhões, segundo estudos realizados pela Câmara Federal. Em tal lei sancionada pela presidente ficou estabelecido que a primeira alta na soma, de 85/95 para 86/96, será em 31 de dezembro de 2018. A partir daí, será adicionado um ponto no cálculo a cada dois anos.

Pontuação

Veja abaixo como fica a pontuação mínima para homens e mulheres, em cada dois anos, para receber 100% do benefício de aposentadoria:
– Em 31 de dezembro de 2018: 86 para mulheres e 96 para homens (acréscimo de 1 ponto na fórmula 95/85)
– Em 31 de dezembro de 2020: 87 para mulheres e 97 para homens (acréscimo de 2 pontos na fórmula 95/85)
– Em 31 de dezembro de 2022: 88 para mulheres e 98 para homens (acréscimo de 3 pontos na fórmula 95/85)
– Em 31 de dezembro de 2024: 89 para mulheres e 99 para homens (acréscimo de 4 pontos na fórmula 95/85)
– Em 31 de dezembro de 2026: 90 para mulheres e 100 para homens (acréscimo de 5 pontos na fórmula 95/85)

Agora com a reforma pretendida pelo Presidente Michel Temer, o PT os seus militontos e os partidos esquerdistas que giram em seu entorno, fazem o maior Carnaval, enchendo as redes sociais com postagens inteiramente mentirosas, às vezes são partilhados por inocentes úteis, que nem sabe o que estão fazendo.

O relator da reforma da Previdência, que ora tramita no Congresso Nacional deputado Arthur Maia, a propósito da campanha bem orquestrada pelo PT e seus militantes, contra, declarou: “As inverdades repetidas de maneira maciça, isso é uma prática do nazismo. A mentira repetida, repetida e repetida se transforma em verdade. E é o que está acontecendo nas redes sociais”.

Ora, com tantas reformas feitas na Previdência por Lula e por Dilma Rousseff, logo vem a inevitável pergunta, onde andava esse barulhento povo, que no passado nunca deu um grito, um pio, ou mesmo um simples sussurro, com reformas altamente ilegais como a dele Lula?

Pedro Marinho

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