Eduardo Fauzi foi apontado pela polícia como um dos autores do ataque com motivação religiosa
Suspeito de atacar produtora do ‘Porta dos Fundos’ pode ser incluído na lista da Interpol
Eduardo Fauzi foi flagrado embarcando do Brasil para a França após ataque no Rio. Fotos: Reprodução TV Globo
O Partido Social Liberal (PSL) expulsou o empresário e economista Eduardo Fauzi, suspeito de participar do ataque à sede produtora de vídeos Porta dos Fundos, no dia 24 de dezembro. Fauzi era filiado desde 2001, ao partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro foi eleito. Ele foi expulso da legenda nesta segunda-feira (6), conforme a secretária do PSL Nacional, Lorruama Oliveira.
Eduardo Fauzi é considerado foragido, após não ter sido localizado em 31 de dezembro, quando a Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpria mandados de prisão e de busca e apreensão em quatro endereços referentes ao suspeito.
O ataque à sede da produtora que fica no Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi motivado pela maneira como o programa de humor retratou Jesus no especial de natal de 2019 exibido na Netflix. O filme insinua que Jesus teve uma experiência homossexual após passar 40 dias no deserto.
Pelo menos quatro pessoas participaram do ataque ao Porta dos Fundos
Com base imagens de câmeras de segurança posicionadas próximo à produtora, a Polícia Civil fluminense identificou ter sido Fauzi um dos suspeitos que jogou um dos coquetéis molotov contra a fachada da produtora.
Os investigadores afirmam que cinco pessoas participaram do ataque e que Fauzi foi o único que fugiu com o rosto descoberto.
A Polícia do Rio descobriu que Eduardo Fauzi viajou para Moscou, na Rússia, após embarcar para Paris, no dia 29 de dezembro. E a 10ª Delegacia de Polícia (DP) de Botafogo pediu a inclusão do nome do suspeito na lista da Interpol. (Com informações do G1)
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