O PT trabalha para conter sua base de parlamentares no Congresso; alerta vermelho na cúpula teria soado depois da saída do deputado Alexandre Molon, que para o Rede Sustentabilidade; cúpula petista, presidida por Rui Falcão, calcula que o número de parlamentares dispostos a deixar o partido pode chegar a 10 deputados e três senadores; partido da presidente Dilma Rousseff quer evitar ainda a saída prefeitos que vão disputar a reeleição e temem os prejuízos eleitorais causados pelo envolvimento do partido na Operação Lava Jato
247 – Bombardeado pela operação Lava Jato e pelo fraco desempenho da economia na gestão Dilma, o PT trabalha para conter sua base de parlamentares no Congresso. Alerta vermelho soou depois da saída do deputado Alexandre Molon, o mais votado do Rio de Janeiro, que migrou para o Rede Sustentabilidade.
O partido avalia que Molon trocou o partido pela Rede por falta de espaço para concorrer à prefeitura do Rio no ano que vem, e não por motivos ideológicos ou éticos.
A cúpula petista calcula que o número de parlamentares dispostos a deixar o partido pode chegar a 10 deputados e três senadores. A sigla tem hoje 63 deputados e 13 senadores.
Além dos mandatários no Congresso, o PT age para evitar uma revoada de prefeitos que vão disputar a reeleição no ano que vem e temem os prejuízos eleitorais causados pelo envolvimento do partido na Operação Lava Jato.
Neste ano, segundo o diretório nacional do PT, 21 prefeitos deixaram a legenda neste ano, sendo que 14 são de São Paulo, quatro do Paraná e dois de Mato Grosso, além do mandatário de João Pessoa (PB), Luciano Cartaxo. O número é menor do que os 34 prefeitos que o PT deve receber na semana que vem, vindos de outros partidos, todos eles em cidades de Piauí, Bahia e Minas Gerais, Estados cujos governadores são petistas.