Líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), diz não haver “vinculação direta” entre oferta de cargos da reforma e pedidos de afastamento; mas defende que o ‘rearranjo é necessário para construir um Ministério mais integrado com a correlação de forças do Congresso’: “Muito em breve, a base estará absolutamente recomposta; A tese do impeachment não alcançou ainda um número majoritário de parlamentares”, diz; segundo ele, “é necessário, neste momento, construir pontes de governabilidade que beneficiem o País”: “Quando os políticos ficam brigando é o povo que perde. A presidente Dilma venceu as eleições e governa quem venceu as eleições. Tenho ajudado em razão da legitimidade que ela tem”, acrescenta
247 – A frente das negociações da bancada do PMDB com o governo pela reforma administrativa, o líder Leonardo Picciani (RJ) diz não haver “vinculação direta” entre oferta de cargos e pedidos de afastamento. “Mas este rearranjo é necessário para construir um Ministério mais integrado com a correlação de forças do Congresso”, afirma. Ele defende ainda o mandato da presidente Dilma Rousseff: “Governa quem venceu as eleições”.
Em entrevista ao ‘Estado de S. Paulo’, ele afirma que “é necessário, neste momento, construir pontes de governabilidade que beneficiem o País. Quando os políticos ficam brigando é o povo que perde. A presidente Dilma venceu as eleições e governa quem venceu as eleições. Tenho ajudado em razão da legitimidade que ela tem”.
Ele nega que o vice-presidente Michel Temer tenha saído menor desta reforma: “Tenho certeza de que o presidente Temer fica feliz com o respeito dado às bancadas do PMDB”.
Picciani garante que, “muito em breve, a base estará absolutamente recomposta. A tese do impeachment não alcançou ainda um número majoritário de parlamentares”, diz.
Ele também se posiciona favoravelmente à recriação da CPMF: “Além do corte de despesas, pode ser que seja necessário um incremento de arrecadação. Esta é a vida real. Considero a CPMF um imposto justo”