O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), subiu o tom nesta segunda (7) ao afirmar que as investigações sobre a atuação do ex-tesoureiro do comitê de Dilma Rousseff, hoje ministro Edinho Silva, levam a campanha da presidente para o centro da Lava Jato; “Eu entendo que sim. Agora o que eu defendo é uma investigação de maneira profunda, rápida e seriamente. E que depois se cumpra a constituição”, disse; no discurso do desfile cívico, ele ressaltou que “a República não aceita rapinagem, não aceita a mentira e não aceita o aumento da desigualdade”; questionado sobre a possibilidade do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), se tornar uma opção para reunificar o país, ele ressaltou que “o governo não é a solução, mas o início da crise”
247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), subiu o tom nesta segunda-feira (7) ao afirmar que as investigações sobre a atuação do ex-tesoureiro do comitê de Dilma Rousseff, hoje ministro Edinho Silva, levam a campanha da petista para o centro da Lava Jato. “Eu entendo que sim. Agora o que eu defendo é uma investigação de maneira profunda, rápida e seriamente. E que depois se cumpra a constituição”, disse.
Logo no início de seu discurso no desfile de 7 de Setembro, em São Paulo, ele ressaltou a importância da data e disse que “a República não aceita rapinagem, não aceita a mentira e não aceita o aumento da desigualdade”. Sobre os protestos contra o governo federal, ele afirmou que a crise é “gravíssima” e que revela a “falência do sistema político”.
Questionado sobre a possibilidade do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), se tornar uma opção para reunificar o país, ele disse que o vice tem “todas as qualificações”, mas ressaltou que a crise é “governista” e que demanda reformas “mais complexas”. O governador disse que o governo “não é a solução, mas o início da crise”.
“NÃO FAZ NENHUM SENTIDO”
Ao falar sobre a abertura de inquérito contra o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) pelo STF, Alckmin saiu em defesa do aliado. Disse que a investigação vale para todos, mas que é “não faz nenhum sentido que um dos líderes da oposição” tivesse ascendência sobre os negócios da Petrobras, principal alvo da Lava Jato.