Recesso servirá para o governo tomar fõlego

WhatsApp
Facebook
Twitter



Esta última semana de funcionamento do Congresso antes do recesso indicará a temperatura atual da base parlamentar do governo em relação à crise política, mas as indicações são de maior coesão, depois de um aparente refluxo nas articulações golpistas e de um também aparente reposicionamento do PMDB mais propenso a defender Dilma e Temer, revela a colunista do 247, Tereza Cruvinel; segundo ela, as votações não são de risco de grandes derrotas para Dilma; depois vem o recesso e o governo deve aproveitá-lo para apresentar medidas para mitigar os efeitos da crise econômica, e, principalmente, para se preparar politicamente para a batalha da aprovação das contas de 2014; se o governo tiver conseguido baixar a temperatura política com o refresco do recesso, terão menor chance de êxito
13 DE JULHO DE 2015 ÀS 21:09
Tereza Cruvinel – Esta última semana de funcionamento do Congresso antes do recesso indicará a temperatura atual da base parlamentar do governo em relação à crise política. As indicações são de maior coesão, depois de um aparente refluxo nas articulações golpistas e de um também aparente reposicionamento do PMDB – mais propenso a defender Dilma e Temer das manobras pelo afastamento de Dilma ou de ambos.

O Senado deve deixar para agosto a votação do projeto que reduz a desoneração das empresas, e isso é ruim para o governo: a medida pode só vigorar em 2016. Renan teve hoje uma conversa com o ministro Joaquim Levy onde avisou que dificilmente a matéria será votada antes do recesso. Por outro lado, elimina-se o risco de uma derrota agora.

Câmara e Senado, em sessão conjunta, precisam aprovar até o final da semana a Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano que vem, depois de concluída a votação do parecer final pela Comissão de Orçamento. Bola com o PMDB: a presidente da comissão é a peemedebista Rose de Freitas, mas não há sinais de que o Congresso queira adiar o recesso discutindo a lei que regerá o orçamento de 2016.

Ainda em sessão conjunta serão apreciados 12 vetos de Dilma mas não figura nesta lista o que trata do fator previdenciário. As matérias não são de importância crucial e a tendência é pela manutenção dos veto.

No mais, a Câmara se dedicará à matéria que mais inspira seu presidente, Eduardo Cunha, as reformas política e eleitoral.

Como se vê, não há, para Dilma, risco de grandes derrotas esta semana. Depois vem o recesso e o governo deve aproveitá-lo para apresentar medidas para mitigar os efeitos da crise econômica, a exemplo da decisão hoje, de elevar de 30% para 35% o limite de comprometimento dos salários com empréstimos consignados.

E, principalmente, para se preparar politicamente para a batalha da aprovação das contas de 2014, mesmo que o TCU venha a aprovar o parecer pela rejeição. Um recesso precioso, que o governo deverá aproveitar para tomar fôlego, porque agosto promete: no mês aziago da politica brasileira o TCU votará o parecer sobre as contas e a oposição tentará turbinas as manifestações contra o governo marcadas para o dia 17. Se o governo tiver conseguido baixar a temperatura política com o refresco do recesso, terão menor chance de êxito. Para qualquer manobra para apear Dilma, a oposição continua avaliando que ainda falta o fator “povo na rua”. Mas povo mesmo, e não os grupos de direita que comandaram os últimos protestos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Últimas Notícias

Screenshot_20241010_083144_WhatsApp
Nesta sexta-feira, café da manhã no Sinpfetro
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
Screenshot_20240916_193205_Gallery
Luto - Mauro Gomes de Souza
Screenshot_20240804_200038_Facebook
BEE GEES E O BULLYING - Jair Queiroz
Screenshot_20240730_075200_WhatsApp
Nota de pesar - OLINDINA FERNANDES SALDANHA DOS SANTOS
Screenshot_20240718_121050_WhatsApp
Luto - Adalberto Mendanha
Screenshot_20240714_160605_Chrome
Luto - Morre Dalton di Franco
Screenshot_20240702_125103_WhatsApp
Luto - Cleuza Arruda Ruas
Screenshot_20240702_102327_WhatsApp
Corpo de Bombeiros conduz o corpo do Colega Jesse Bittencourt até o cemitério.
Screenshot_20240701_163703_WhatsApp
Luto - Jesse Mendonça Bitencourt

Últimas do Acervo

Screenshot_20241020_205838_Chrome
Dez anos do falecimento do colega, Henry Antony Rodrigues
Screenshot_20241015_190715_Chrome
Oito anos do falecimento do colega Apolônio Silva
Screenshot_20241005_173252_Gallery
Quatro anos do falecimento do colega Paulo Alves Carneiro
Screenshot_20240929_074431_WhatsApp
27 anos do falecimento do José Neron Tiburtino Miranda
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
07-fotor-202407269230
Vário modelos de Viaturas usadas em serviço pela PC RO
Screenshot_20240831_190912_Chrome
Dois anos da morte do colega Aldene Vieira da Silva
Screenshot_20240831_065747_WhatsApp
Quatro anos da morte do colega Raimundo Nonato Santos de Araújo
Screenshot_20240827_083723_Chrome
Quatro anos da morte do colega Altamir Lopes Noé
Screenshot_20240811_181903_WhatsApp
Cinco anos do falecimento do colega Josmar Câmara Feitosa

Conte sua história

20220903_061321
Suicídio em Rondônia - Enforcamento na cela.
20220902_053249
Em estrada de barro, cadáver cai de rabecão
20220818_201452
A explosao de um quartel em Cacoal
20220817_155512
O risco de uma tragédia
20220817_064227
Assaltos a bancos continuam em nossos dias
116208107_10223720050895198_6489308194031296448_n
O começo de uma aventura que deu certo - Antonio Augusto Guimarães
245944177_10227235180291236_4122698932623636460_n
Três episódios da delegada Ivanilda Andrade na Polícia - Pedro Marinho
gabinete
O dia em que um preso, tentou esmurrar um delegado dentro do seu gabinete - Pedro Marinho.
Sem título
Em Porto Velho assaltantes levaram até o pesado cofre da Padaria Popular
cacoal
Cacoal nas eleições de 1978 - João Paulo das Virgens