Josias de Souza
E no sétimo dia, quando Renan Calheiros descansou, surgiram sobre o Senado uns cargos e favores. Na hora de a onça beber água, a indicação de Luiz Edson Fachin foi aprovada em votação relativamente folgada: 52 a 27.
Percebendo-se minoritário, o todo-poderoso do Senado passou a dizer que agiu, por assim dizer, como um magistrado. “O presidente do Congresso Nacional tem que demonstrar equilíbrio, isenção, neutralidade. Senão, ao invés de colaborar com o fortalecimento do papel do Legislativo, com a independência do Legislativo, ele enfraquece.‘‘ É, pois é!
No caso de Luiz Fachin, o investigado Renan Calheiros semeou tempestades para colher ventos. Ou, por outra, teve de se contentar com uma brisa de 27 votos. Em nota, Dilma Rousseff disse ter recebido o resultado com “satisfação“.