Em entrevista ao programa do DCM na TVT, senador Roberto Requião diz que a convocação de novas eleições é a única maneira de barrar o golpe: “Dilma está sendo submetida a uma farsa revogatória”. “Ela tem condição de voltar se ela se sentar com estes senadores que têm uma base de consciência ética e nacionalista e se propuser a fazer uma mudança suprapartidária, que atenda os objetivos permanentes da nação, descritos na Constituição. Não teria condição de governo com a oposição de 35 partidos. Daí o plebiscito”
247 – O senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, foi entrevistado no programa do DCM na TVT, apresentado por Marcelo Godoy e dirigido por Max Alvim.
Requião está empenhado na ideia das novas eleições. Em sua opinião, é a única maneira de barrar o golpe. Segundo ele, Dilma “vacila” ao não encampar a iniciativa com força. Pode estar “mal assessorada”.
No início do mês passado, ele contou que se reuniu com trinta senadores contrários ao impedimento num jantar. São necessários 27 para barrar o processo. O ponto de convergência seria o plebiscito.
Uma lista obtida pelo DCM, preparada por um grupo que monitora a votação, assinalava que alguns desses nomes estavam, como era de se esperar, negociando no Jaburu e no Alvorada com a mesma moeda de sempre: cargos e influência.
Requião não vê contradição. Define isso como “fisiologismo esclarecido, uma contrapartida ao despotismo esclarecido”.
Ele afirma que está procurando uma saída para o país. “Não estou nessa de ‘Fora Temer’ e ‘Volta Dilma’. A Dilma tem de ser um instrumento da recuperação da verdadeira política e dos interesses nacionais”, afirma.
Para o peemedebista, “Dilma está sendo submetida a uma farsa revogatória”. “Ela tem condição de voltar se ela se sentar com estes senadores que têm uma base de consciência ética e nacionalista e se propuser a fazer uma mudança suprapartidária, que atenda os objetivos permanentes da nação, descritos na Constituição. Não teria condição de governo com a oposição de 35 partidos. Daí o plebiscito”, explica.