MENSALÃO/ROBERTO JEFFERSON – O ex-deputado, Roberto Jefferson, delator do esquema do mensalão, em sua residência no município de Comendador Levy Gasparian, no centro-sul do Rio de Janeiro. (Foto: Daniel Marenco/F
A defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson pediu nesta terça (23) perdão de pena ao Supremo Tribunal Federal; em 2013, Jefferson foi codenado a sete anos de prisão na Ação Penal 470; na petição, os advogados afirmam que o ex-parlamentar se enquadra nas regras do decreto anual que define as normas para concessão do indulto da pena; desde maio do ano passado, ele cumpre o restante da pena em regime aberto, no Rio de Janeiro
André Richter – Repórter da Agência Brasil
A defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson pediu hoje (23) perdão de pena ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2013, Jefferson foi codenado a sete anos de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
Na petição, os advogados afirmam que o ex-parlamentar se enquadra nas regras do decreto anual que define as normas para concessão do indulto da pena. Desde maio do ano passado, ele cumpre o restante da pena em regime aberto, no Rio de Janeiro.
O decreto foi publicado no Diário Oficial da União do dia 24 de dezembro do ano passado. O indulto é concedido com base em manifestação do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, acolhida pelo ministro da Justiça, e considerando a tradição por ocasião das festividades do Natal. Para ter direito ao benefício, os presos não podem ser reincidentes, devem ter bom comportamento na prisão e não podem ser condenados por crime graves.
Outros condenados
Em março do ano passado, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do extinto PL Jacinto Lamas foram os primeiros condenados no processo do mensalão a ganhar indulto da pena. Neste ano, o Supremo já recebeu pedidos de indulto dos ex-deputados Valdemar Costa Neto e Romeu Queiroz, além de Vinicius Samarane, ex-diretor do Banco Rural, Rogério Toletino, ex-advogado do publicitário Marcos Valério, e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.