Durante o ato intitulado Primavera Democrática, que reuniu neste sábado, 26, três mil pessoas na Praça da Sé, centro de São Paulo, o presidente do PT, Rui Falcão, defendeu o governo da presidente Dilma Rousseff contra a escalada golpista e afirmou que o “povo está na expectativa” por uma eventual candidatura do ex-presidente Lula em 2018; “Nas ruas, nas praças, nós vamos defender o mandato legítimo da Dilma, vamos evitar que haja golpe e vamos preparar o caminho para continuar com nosso projeto nacional, tendo à frente, de preferência, o presidente Lula”, disse Rui; dirigente petista também saiu em defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, condenado a 15 anos de prisão na Operação Lava Jato; para ele, Vaccari foi condenado sem provas; “Não podemos aceitar que em nome do combate à corrupção sejam feitas investigações seletivas, tentando criminalizar o PT”
SP 247 – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, participou neste sábado, 26, do ato organizado pelo PT, partidos aliados e movimentos sociais na Praça da Sé, no centro da capital paulista.
Intitulado “Primavera Democrática”, o ato reuniu cerca de três mil militantes que se manifestaram contra eventual ruptura da ordem democrática no mandato da presidente Dilma Rousseff e em defesa da Democracia.
Em discurso no evento, Rui Falcão defendeu o governo de Dilma e afirmou que o “povo está na expectativa” por uma eventual candidatura do ex-presidente Lula nas eleições de 2018. “Por isso, nas ruas, nas praças, nós vamos defender o mandato legítimo da Dilma, nós vamos evitar que haja golpe e nós vamos preparar o caminho para continuar com nosso projeto nacional, tendo à frente, de preferência, em 2018, o presidente Lula”, disse Rui, arrancando aplausos da militância.
O dirigente petista também saiu em defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, condenado a 15 anos de prisão na Operação Lava Jato, acusado de receber propina em forma de doação oficial do PT em contratos firmados por empresas com a Petrobras. Para Rui, Vaccari foi condenado sem provas.
“O que não podemos aceitar é que em nome do combate à corrupção sejam feitas investigações seletivas, tentando criminalizar o PT, e com o PT toda a esquerda e todos os movimentos sociais”, disse Falcão.
Rui Falcão lembrou ainda que a Praça da Sé tem um significado simbólico muito forte nas manifestações populares. “Nós estamos no mesmo lugar que houve um dos maiores atos em defesa das eleições diretas no Brasil e hoje é para dar um recado aos golpistas de que não haverá golpe”, disse ele, segundo informações da Agência PT de Notícias. “Nós fizemos o PT para mudar o Brasil, para mudar a vida do povo, para que a democracia seja melhor do que é hoje”, encerrou Rui Falcão.
A Praça da Sé, marco zero de São Paulo, que já foi palco de manifestações históricas pela luta na defesa da democracia e justiça, recebeu, neste sábado (26), a Primavera Democrática. O evento promovido pelo Diretório Municipal do PT em São Paulo e pela ‘Frente Todos Pela Democracia‘.
O ato levou shows, militantes, simpatizantes e movimentos sociais para celebrar a democracia e fortalecer os movimentos de esquerda na luta contra tentativas antidemocráticas e a criminalização dos movimentos populares.
O ato contou com grande participação da Frente Brasil Popular, formada por PT, PCdoB, PDT, PSB, PCO, Central Única dos Trabalhadores (CUT), movimentos sociais e estudantis, entre outas entidades.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, parabenizou o presidente do Diretório Municipal e Vereador de São Paulo, Paulo Fiorilo, pela grande mobilização e pelo fortalecimento do Partido dos Trabalhadores na capital.
O Presidente Estadual do PT, Emídio de Souza, avaliou a manifestação como ferramenta importante para combater a tentativa de golpe no Brasil e pela defesa das políticas que têm mudado a vida dos brasileiros.
“Nós temos de dar um basta nessa tentativa da direita de querer chegar ao poder sem voto, pela via do golpe”, disse.
Os participantes empunhavam bandeiras a favor do governo Dilma, cartazes rechaçando o impeachment e em diversos momentos puxavam um coro de “Não vai ter golpe!”.