A Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) pode entrar em greve a qualquer momento. A organização, que responde por cerca de 80% dos trabalhadores do poder executivo do país, é contra o retorno do trabalho presencial nesse momento.
O motivo alegado é o mesmo: a pandemia do novo coronavírus. Neste momento, o Brasil já confirmou mais de 107 mil pessoas mortas desde a chegada da Covid-19 por aqui. Por isso, muitos servidores estão temerosos diante da situação.
Nessa onda de ameaças de greve, servidores do executivo que trabalham no Distrito Federal e em Minas Gerais também já deram a letra: se o retorno presencial for decretado, ninguém vai voltar porque uma greve será realizada.
De acordo com os dados oficiais, cerca de 73% dos servidores do Ministério da Educação (MEC), estão trabalhando de maneira de remota. Ou seja, quando o trabalho acontece com cada um em sua própria casa.
Aliás, de acordo com as informações publicadas pelo jornal O Globo, o próprio MEC já foi avisado sobre a possibilidade dessa greve. A pasta ainda não se pronunciou de maneira oficial sobre essa possibilidade. Vale lembrar que estamos falando aqui da segunda maior pasta do governo.
Servidores da educação
Este clima de greve não é diferente entre os servidores da educação. Pelo menos é isso o que diz o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnologia (Sinasefe).
“Somente haverá possibilidade de trabalhar se existir segurança declarada por órgãos ligados à saúde”, disse a entidade em nota. O Brasil é um dos países mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus em todo o mundo.