A Sociedade deve reagir diante da escalada assombrosa da violência – Padre Djacy Brasileiro

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Não é possível, diante do crescimento assombroso e ameaçador da onda de violência, a sociedade ficar passiva, inerte, calada, de braços cruzados, esperando ações eficazes dos governos…

Padre Djacy Brasileiro

Não é possível, diante do crescimento assombroso e ameaçador da onda de violência, a sociedade ficar passiva, inerte, calada, de braços cruzados, esperando ações eficazes dos governos para combatê-la. Não podemos ser omissos. Temos que reagir de acordo com nossas estratégias peculiares. E uma reação forte, enérgica.

A cada dia que passa, ficamos reféns da bandidagem, do roubo, da criminalidade. Diante desse caos ou cenário de morte, a insegurança e o medo nos apavoram. Vivemos uma situação de desespero. Estamos todos inseguros, a qualquer momento, podemos ser vítimas de atos brutais, na esquina da nossa rua, no trabalho, na praça, no carro, na estrada, no semáforo, na zona rural, no hospital, no consultório médico, na praia, no cinema, em nossa própria casa e até mesmo dentro da igreja. Estamos como se fosse numa canoa furada. O risco é grande, podemos naufragar a qualquer instante. E não escapa ninguém.

Podemos fazer alguns questionamentos pertinentes:

O que o governo estadual e federal vem fazendo para combater energicamente essa realidade de cultura de morte? Combatendo suas causas, ou apenas os seus efeitos? E como estão extirpando esses males existenciais? Com retórica? Ou com ações concretas de políticas públicas eficazes?

Afinal, quais são as grandes causas mães geradoras dessa cultura de morte imperante nesta sociedade hodierna?

E a sociedade, o que está fazendo para amenizar esse pesadelo? Quais suas estratégias de luta, visando erradicar as raízes dessa cultura do mal?

As igrejas cristãs e outras denominações religiosas, usando de sua influência na sociedade, o que estão fazendo para que a cultura da vida, da paz, torne-se uma realidade concreta e existencial?

Os meios de comunicação social estão dando seu contributo na luta contra a onda da violência e suas causas? Qual tem sido seu papel fundamental neste contexto? São nossos aliados na luta contra essa selvageria humana?

As escolas e outras instituições, o que estão fazendo para chamar a atenção das autoridades da sociedade, no que diz respeito à criminalidade? Como estão se comportando? Estão reagindo? E de que forma?

E a classe política, como reage a essa situação selvagem, de truculência? Fica somente na retórica emocionante? Ou procura, racionalmente, meio viável e estratégico para erradicar do nosso meio esse pesadelo, ou caos social?

Nesta Paraíba, quem são as vítimas da violência? Quais os tipos de violência? Será que violência é somente assassinato, assalto, corrupção etc.?

Será que a fome, a sede, a miséria, a falta de moradia, de saneamento básico, a educação de péssima qualidade, assistência médico-hospitalar deplorável, a injustiça social, o preconceito, a desigualdade social, a má distribuição de renda, a exploração humana, o capitalismo selvagem, com sua ganância exacerbada por lucro, o desemprego e suas causas ,o desrespeito à cidadania ou aos direitos inalienáveis do cidadão ,não constituem uma grande violência contra a pessoa humana? Será que isso não é uma grande violência? E os pobres, não são as grandes vítimas dessa cultura agressiva, desumana?

Na luta, na garra, na valentia cidadã, cobremos dos nossos governantes, políticas públicas capazes de combater ou erradicar, de uma vez por todas, as causas geradoras de tanta violência em nossa querida Paraíba, por que não dizer, neste imenso Brasil.

Todos unidos, irmanados, na fé, no amor e na luta, em defesa da cultura da paz, ou seja, da vida. Avante!

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