Entidade quer elevar escolaridade de servidores sem concurso
Tiago Vasconcelos
Sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Foto: SCO/STF
Dirigentes da Fenajufe, entidade de servidores da Justiça e do MPF, reuniram-se com o ministro Antonio Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), para pressioná-lo a apoiar proposta que é um escândalo: elevar a escolaridade dos técnicos de nível médio sem concurso público. O impacto do “trem-bala da alegria” pode chegar a R$ 4,5 bilhões por ano, para atender cerca de 80 mil servidores. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Além do impacto bilionário, a proposta é chamada de “trem-bala da alegria” por suprimir a exigência constitucional de concurso público.
Antes de Toffoli, a entidade diz em seu site que fez 14 “tentativas oficiais” junto à ex-presidente Cármen Lúcia, que resistiu bravamente.
O “trem-bala da alegria” é rebatido pela Anajus, entidade de analistas do Judiciário e do MPU, que também irá falar com o presidente do STF.
O bilionário “trem-bala da alegria” atenderia 80 mil técnicos de nível médio, diz a Anajus, prejudicando 40 mil analistas de nível superior.
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