Romério Cunha:
Vice-presidente e articulador político do governo afirmou que o clima político irá ficar “mais calmo” com o recesso da Câmara e do Senado, após o recrudescimento das manifestações pelo golpismo, lideradas pela oposição; “Eu tenho combatido isso. Isso é impensável (saída da presidente). Eu tenho a impressão de que temos esta semana ainda um pouco agitada e depois, vem o recesso, que é um momento para as pessoas meditarem um pouco. Com certeza o recesso serve para arrefecer tudo isso”, disse Michel Temer
247 – O vice-presidente República, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira, 13, após reunião da coordenação política do governo, que o clima político irá fica “mais calmo” com o recesso da Câmara e do Senado, após recrudescimento das manifestações pelo golpismo, lideradas pela oposição.
Para Temer, o clima “já está mais ameno”. “Eu tenho combatido isso. Isso é impensável (saída da presidente). Eu tenho a impressão de que temos esta semana ainda um pouco agitada e depois, vem o recesso, que é um momento para as pessoas meditarem um pouco. Com certeza o recesso serve para arrefecer tudo isso”. Segundo Temer, “não é bom para o País” ficar falando em afastamento da presidente.
O vice-presidente afirmou ainda que os ministros “estão muito convencidos de que não vão enfrentar problemas no Tribunal de Contas da União (TCU)” para explicar as chamadas pedaladas fiscais. “É o que eles esperam”, comentou o presidente que observou não conhecer detalhes da defesa, mas que os ministros apresentaram as justificativas e elas parecem ser “consistentes”.
O vice-presidente informou ainda que nesta tarde se reune com os líderes da base governista no Senado para discutir a pauta da semana, principalmente a questão das desonerações, que está prevista para entrar em votação ainda antes do recesso. Neste encontro, o governo também irá reiterar a necessidade de defesa do governo pelos aliados.
Temer falou também que, na reunião de coordenação, foi discutido um projeto de repatriação de recursos que estão no exterior e foram frutos de desvios, que poderão ajudar a dar um alívio nas contas públicas.