A Câmara dos Deputados votou os destaques ao Projeto de Lei Complementar 149/2019, de autoria do Executivo Federal, que, originalmente, propunha o refinanciamento das dívidas dos Estados e exigia como contrapartida o sacrifício dos servidores públicos, entre os quais a nossa categoria dos trabalhadores policiais civis.
O relator do projeto, apoiado pela unanimidade dos partidos na Câmara Federal, retirou do texto qualquer referência a retrocessos nos direitos dos servidores, acatando na prática as emendas apresentadas por vários parlamentares dos mais diversos Estados da Federação, dentre eles o deputado Léo Moraes (PODEMOS/RO).
O presidente Airton Procópio há dias e sem causar estardalho vinha mantendo contatos com os presidentes dos sindicatos dos outros sindicatos dos ex-territórios e até mesmo com sindicatos existentes em nosso Estado, visando sensibilizar os parlamentares federais, esclarecendo que o servidor cujo salario foi recentemente reduzido em razão da Reforma da Previdência, não iria suportar uma nova redução de salário. Nos últimos dias o presidente Airton ainda manteve contato frequente com os parlamentares rondoniense, pois havia o receio de se aprovar tal projeto e se deixar de fora do desconto pessoal da saúde e a Polícia Federal, ignorando como sempre o nosso quadro, hoje em extinção.
O dirigente Airton, enfatizou que evidentemente foi um trabalho de todos, principalmente da Cobrapol, mas a luta continua, pois poderão oportunamente surgirem novas tentativas no mesmo sentido, obrigando que os servidores públicos municipais, estaduais e federais sejam obrigados a dividir e ajudar na já previsível crise econômica e social, que advirá depois da pandemia.