Em texto publicado para divulgar o lançamento do Memorial da Democracia, acervo histórico que estará na internet a partir do final da tarde desta terça-feira, a página no Facebook do ex-presidente recorda sua “luta incansável” contra a ditadura militar e sua prisão em 1980, “sem uniforme listrado de desenho animado”; “Enquanto esteve detido pelo Departamento de Ordem Política e Social, o então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema não pôde estar ao lado de sua mãe, Dona Lindu, no leito de morte”, destaca a publicação, institulada “Lula em carne e osso”; movimentos anti-governo têm usado um boneco inflável do ex-presidente com roupa de presidiário em protestos que pregam o golpe
247 – O ex-presidente Lula criticou indiretamente nesta terça-feira 1º o boneco inflável que o retrata e que tem circulado em protestos que pregam o impeachment da presidente Dilma Rousseff em Brasília e em São Paulo. O boneco, que custou R$ 12 mil, representa o ex-presidente com roupa de presidiário e a inscrição “171-13” no peito.
“Sem uniforme listrado de desenho animado, a prisão de Lula, em 1980, foi consequência de sua luta incansável para recuperar direitos sequestrados pela ditadura (1964-1985), como a independência dos sindicatos em relação ao Estado, o direito de organização e a liberdade de expressão”, diz trecho do texto publicado na página de Lula no Facebook.
O post, intitulado “Lula em carne e osso”, também em clara alusão ao boneco, foi feito para divulgar o lançamento do Memorial da Democracia, um acervo histórico elaborado pelo Instituto Lula e que estará disponível na internet a partir das 18h desta terça. O lançamento oficial será realizado em São Bernardo do Campo, com a presença do ex-presidente.
Saiba mais sobre o Memorial no blog da jornalista Tereza Cruvinel: Com museu virtual, Lula lança Memorial da Democracia
Leia abaixo a íntegra do texto publicado na página de Lula no Facebook:
LULA EM CARNE E OSSO
Sem uniforme listrado de desenho animado, a prisão de Lula, em 1980, foi consequência de sua luta incansável para recuperar direitos sequestrados pela ditadura (1964-1985), como a independência dos sindicatos em relação ao Estado, o direito de organização e a liberdade de expressão.
Enquanto esteve detido pelo Departamento de Ordem Política e Social, o então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema não pôde estar ao lado de sua mãe, Dona Lindu, no leito de morte.
De volta à atividade sindical e política, Lula viria a se tornar um dos presidentes mais populares da história do Brasil. Em seus governos, o diálogo com todos os setores da sociedade e a grande participação popular possibilitaram o fortalecimento de nossa democracia. Mais de 36 milhões de pessoas saíram da pobreza e o Brasil deixou de figurar no mapa da fome da ONU.
Saiba mais sobre as lutas do povo brasileiro no Memorial da Democracia, acervo histórico que estará online a partir das 18h de hoje:
https://www.facebook.com/events/1617059365229881