Weintraub contribuiu para azedar de vez as relações do governo com o Supremo Tribunal Federal
Tiago Vasconcelos
Novo ministro se compromete a elevar os resultados da educação brasileira
Ministro da Educação, Abraham Weintraub -Foto: Valter Campanato/ABr
A demissão do ministro Abraham Weintraub não deixará o presidente Jair Bolsonaro feliz, porque ele gosta do jeitão beligerante do ministro da Educação, mas ele sabe que precisa se livrar do auxiliar que contribuiu para azedar de vez as relações do governo com o Supremo Tribunal Federal, ao chamar seus ministros de “vagabundos”. O STF está indócil: para os ministros, ao manter Weintraub, Bolsonaro avaliza seus insultos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O recado não dito e nem escrito é o seguinte: para dar uma chance ao entendimento com o Planalto, só mesmo após a demissão de Weintraub.
O ministro, que perderá mais uma nesta quarta no STF, está na mira dos. Ministros e será usado ad nauseum para admoestar o presidente.
Até no Planalto há clamor pela saída de Weintraub da Educação
Entre ministros com gabinete no Planalto é consensual a necessidade da demissão. “Weintraub virou tóxico para o governo”, disse um deles.
Bolsonaro busca uma solução para não deixar o ministro da Educação “debaixo de chuvas e trovoadas”, enquanto procura um bom substituto.
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