Presidente do PT cita a imprensa ao criticar o ato contra o partido realizado durante o velório de José Eduardo Dutra, ex-senador e ex-presidente do partido e da Petrobras nesta segunda-feira; “Quando nem a dor da morte é capaz de despertar respeito e empatia nos opositores é sinal de que nossa sociedade está, de fato, doente”, publicou Rui Falcão em sua conta no Twitter; “Muito dessa ‘doença‘, desse ódio desmedido, foi causado pela mídia. Para criminalizar o PT esquecem os princípios da imparcialidade”, acrescentou; enquanto acontecia a cerimônia fúnebre em BH, um carro passou e lançou panfletos com a frase “petista bom é petista morto” e outros com ofensas à presidente Dilma
247 – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, criticou duramente o ato ofensivo contra o partido realizado nesta segunda-feira 5 durante o velório do ex-senador e ex-presidente do PT e da Petrobras José Eduardo Dutra em Belo Horizonte (MG).
Enquanto acontecia a cerimônia, um carro passou rápido em frente ao Funeral House e lançou panfletos que diziam: “petista bom é petista morto”. Outro panfleto trazia ofensas contra a presidente Dilma Rousseff. Depois, um grupo de manifestantes exibiu faixa em defesa da prisão do ex-presidente Lula.
Rui Falcão culpou parcialmente a imprensa pelo discurso de ódio. “Quando nem a dor da morte é capaz de despertar respeito e empatia nos opositores é sinal de que nossa sociedade está, de fato, doente”, publicou em sua conta no Twitter.
“Muito dessa ‘doença‘, desse ódio desmedido, foi causado pela mídia. Para criminalizar o PT esquecem os princípios da imparcialidade”, acrescentou o dirigente petista.
Contra o protesto em BH, o deputado Jean Wyllys, do PSOL, também disse que “boa parte da chamada ‘grande imprensa‘ e sua cobertura sempre partidária, bem como muitos de seus articulistas, têm culpa nessas expressões de barbárie e incivilidade”. Além disso, ele citou os “discursos dos hipócritas” (leia mais).
Deputados estaduais do PT pediram ao Ministério Público de Minas Gerais que investiguem o caso. Eles levaram até o órgão fotos, um pen drive e relatos de testemunhas que presenciaram o ato grosseiro.
“São ações orquestradas. É lastimável. Nos dói muito esses panfletos e o clima de intolerância”, criticou o deputado estadual Durval Ângelo (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).