Lamentavelmente os nossos processo na Justiça não andam, ou seja, estão estáticos. Tenho consciência que não cabe nenhuma culpa aos diretores do Sinpfetro, pois tanto quanto nós sindicalizados, os mesmos têm interesse na conclusão rápida de tais feitos.
Independente do interesse pessoal de cada diretor é importante registrar, que por diversas vezes o presidente Airton Procópio, esteve em audiência com os magistrados que presidem os nossos processos e sempre o fez na companhia de outros diretores e e também de vários sindicalizados e naquelas ocasiões, explicou aos magistrados da necessidade de um julgamento rápido, por conta do avançada idade dos interessados e até mesmo em razão de graves doenças que acometem alguns e sempre recebe dessas autoridades, a promessas que os processos seriam agilizados, o que infelizmente até agora não aconteceu, fato que independe da vontade do presidente e dos diretores do Sinpfetro.
Difícil também atribuir aos advogados, também qualquer culpa na morosidade dos processos que nos interessam, pois tais profissionais, por motivos óbvios, mais do que ninguém desejariam a rápida conclusão dos processos em que atuam.
O problema da Justiça é estrutural e envolve muitos recursos judiciais e prazos dilatados, principalmente quando uma das partes é o governo. Razão pela qual , visando dinamizar os trabalhos judiciais, logo os nossos legisladores, terão que se debruçar sobre tal questão e encontrar meios de agilizar a nossa Justiça, evitando que processos como o nosso, cujo precatório foi pago em 2009, se arraste por 20 longos anos, como foi o caso daquele e que um outro processo questionando o pagamento do imposto de renda, sobre aquele precatório, tramite desde 2011, mesmo com todos os interessados (substituídos) já na condição de idosos, alguns com mais de 80 anos.
Realmente lamentável, só resta rogar a Deus, que sensibilize os magistrados envolvidos em tais processos e que os mesmos sejam examinados e que finalmente se decida os méritos de todos os processos, ora em tramitação .