Acordo que tira baiano da cadeia cita filho de Lula

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Segundo nota publicada pelo jornalista Lauro Jardim, em sua estreia no jornal O Globo, a delação premiada do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, envolveria o filho do ex-presidente Lula, Fábio Luis Lula da Silva; no acordo, homologado pelo ministro Teori Zavascki, ele teria dito que arcou com despesas de Fábio Luis, estimadas em cerca de R$ 2 milhões; graças a essa delação, Baiano deve sair da prisão no dia 18 de novembro e poderá voltar a viver em sua cobertura de 800 metros quadrados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro; delação garantiu liberdade

247 – O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, teria citado o nome do filho do ex-presidente Lula, Fábio Luis Lula da Silva, em seu acordo de delação premiada.

Graças a esse acordo, homologado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, Baiano deixará a carceragem de Curitiba no dia 18 de novembro e voltará a viver em sua cobertura de 800 metros quadrados, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

A informação, publicada pelo jornalista Lauro Jardim, em sua estreia no jornal O Globo, dá conta de que Baiano teria arcado com despesas de cerca de R$ 2 milhões de Fábio Luis. O colunista diz ainda que Baiano confirmou manter relações com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas não teria dito nada “muito arrasador”.

Eis a íntegra da nota:

Delação explosiva

“Está destinada a causar um estrondoso tumulto a delação premiada de Fernando Baiano, cuja homologação foi feita na sexta-feira pelo ministro Teori Zavascki. O operador (de parte) do PMDB na Petrobras pôs no olho do furacão nada menos do que Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha. Baiano contou que pagou despesas do primogênito de Lula no valor de cerca de R$ 2 milhões. Ao contrário dos demais delatores, que foram soltos logo após a homologação das delações, Baiano ainda fica preso até 18 de novembro, quando completa um ano encarcerado. Voltará a morar em sua cobertura de 800 metros quadrados na Barra da Tijuca. A propósito, quem teve acesso à delação conta que Eduardo Cunha é, sim, citado por Baiano. O operador admite ter relações com o presidente da Câmara, mas não entrega nada arrasador contra Cunha.

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